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Secretário-chefe da Casa Civil

Renan Calheiros pede que Mauro Carvalho seja ouvido na CPI da Covid em Brasília por negociações na compra da Covaxin

25 Ago 2021 - 07:40

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Renan Calheiros pede que Mauro Carvalho seja ouvido na CPI da Covid em Brasília por negociações na compra da Covaxin
Renan Calheiros, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que acontece no Senado Federal, em Brasília (DF), requereu que o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, seja convocado a depor por conta as negociações com o representante da Davati, Luiz Paulo Dominguetti, para a compra da vacina Covaxin. O governo de Mato Grosso já afiançou anteriormente que não houve compra dos imunizantes, já que não foi dada sequência nas conversas.


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Na sua justificativa, Renan Calheiros cita as investigações sobre o celular de Luiz Paulo Domingueti, voluntariamente entregue por ele CPI, onde foi possível encontrar intensa troca de e-mails e mensagens por aplicativos com  propostas envolvendo a empresa Davati, voltadas à contratação para aquisição da vacina Covaxin.

Ainda conforme os dados contidos no celular, houve claro interesse da empresa Davati, do intermediário Domingueti.
"Assim, a relação do convocado com a empresa Davati e seus supostos representantes, em franca negociação para se adquirir vacinas, em tese, por meios nada regulares, além das relações pessoais, ligações comerciais e intimidade demonstrada com outros personagens ouvidos e investigados por este Colegiado, denotam indícios de atos em desconformidade com a ordem jurídica", diz trecho do requerimento feito pelo senador Renan Calheiros.

Agora, o requerimento será apreciado pelo presidente da CPI, o senador  Omar Aziz (PSD-AM).

Ao Olhar Direto, Mauro Carvalho disse que ainda não foi notificado ou intimado e preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

Em nota anteriormente, o governo de Mato Grosso confirmou que recebeu proposta de compra de vacina da Davati. Porém, pontuou que não seguiu nenhuma tratativa com a empresa. "Com prazo de entrega de até 10 dias após a assinatura do contrato. Ainda conforme o e-mail, não seria necessário o pagamento antecipado. Em resposta à oferta, o secretário-chefe da Casa Civil solicitou a carta de representação da empresa com a fabricante”.

Após apreensão do celular do empresário Luiz Paulo Dominguetti, foram identificadas 900 caixas de diálogos em aplicativos de mensagem. Algumas indicavam a negociação de uma comissão no valor de U$0,25 por dose com estados como Piauí, Amazonas e Mato Grosso.

Durante as investigações da CPI sobre a compra da vacina indiana Covaxin, surgiram denúncias envolvendo a Davati como intermediária na negociação de um contrato com o Ministério da Saúde de R$ 7 bilhões para aquisição de vacinas da AstraZeneca.

Atualizada às 07h55
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