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Sábado, 20 de abril de 2024

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INQUÉRITO NO STF

Galvan nega ter financiado movimentos antidemocráticos: ‘fui envolvido por aparecer ao lado do Sérgio Reis’

Foto: Reprodução

Galvan nega ter financiado movimentos antidemocráticos: ‘fui envolvido por aparecer ao lado do Sérgio Reis’
Um dia após prestar depoimento à Polícia Federal em ação que investiga atos contra a democracia, o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, negou que seja financiador de eventos antidemocráticos e afirmou que só foi colocado no inquérito pois aparece em imagens “ao lado do cantor Sérgio Reis”.


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Um dos líderes do movimento Brasil Verde e Amarelo, o investigado garantiu que também nunca colocou a mão no próprio bolso para apoiar os movimentos realizados pelo setor em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Explicou que já presta um trabalho gratuito aos produtores, presidindo a Aprosoja Brasil, que apoia tais movimentos.

“Ontem deixei muito claro ao delegado a forma como é feita essas arrecadações, todas as vezes que existe um movimento. É espontâneo de cada um do nosso setor, assim como do comércio. É rateado por todos, nunca passou por dentro da Aprosoja. Não há um único centavo da associação usado para esses movimentos. Cada um ajuda como pode”, afirmou durante coletiva online na manhã desta quinta-feira (26).

Galvan foi alvo de mandado de busca e apreensão no dia 20 de agosto. De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, o produtor aparece em vídeo na sede da entidade com Sérgio Reis discursando pela mobilização de atos contra a democracia. Na data, segundo o presidente, o cantor fez uma visita de cortesia e participou de assembleia da associação.

Em uma das mídias que circularam nas redes sociais, o sertanejo fala em tom ameaçador que os caminhoneiros irão parar o Brasil e que o Senado teria 30 dias para tirar ministros do STF, caso contrário, os manifestantes, que devem se reunir em Brasília no 7 de Setembro, iriam invadir o Supremo e tirar os magistrados na marra.

Ainda na decisão, que atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), Moraes determina que os investigados fiquem impedidos de circular até um quilômetro de distância da Praça dos Três Poderes, onde o grupo planejava realizar protestos contra o STF no dia 7 de setembro, e mandou o Banco Central bloquear a chave PIX e a conta a ela vinculada que recebia doações para financiar a mobilização.

Durante a coletiva, Galvan reforçou que nunca apoiou o radicalismo do movimento. Citou a manifestação realizada no dia 15 de maio, que juntou centenas de produtores rurais simpatizantes do Governo Bolsonaro. O presidente da Aprosoja ainda pontuou que não pode impedir que os filiados participem de tais atos e que a associação só declarou apoio a mobilização do próximo mês pois as pautas são pacíficas e de interesses do agronegócio.
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