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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Presa na terceira fase de operação que apura execução de empresário é manicure da acusada de mandar matar o marido

Foto: Reprodução

Presa na terceira fase de operação que apura execução de empresário é manicure da acusada de mandar matar o marido
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu na manhã desta sexta-feira (27) a manicure que atendia Ana Cláudia Flor, apontada como a mandante da morte do marido, o empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado no dia 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá. A manicure foi alvo da terceira fase da 'Operação Capciosa', deflagrada nesta manhã. 


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Olhar Direto apurou que a manicure, que não teve o nome divulgado ainda, teria envolvimento na morte de Toni Flor. Porém, a reportagem não conseguiu contato com o delegado Marcel Oliveira, responsável por coordenar a operação, para saber qual seria o papel desta mulher no crime.

Hoje, foram cumpridos três mandados, sendo a prisão da manicure e mais duas buscas e apreensão. 

Apontada como mandante do assassinato, Ana ofereceu R$ 60 mil aos criminosos envolvidos no homicídio, mas pagou apenas R$ 20 mil até ser presa. 

Para evitar ser presa, ela ainda cogitou matar um dos comparsas, o que não aconteceu. Ana Cláudia tem cerca de 30 mil seguidores nas redes sociais que usava para cobrar justiça pela morte do empresário. O casal possui três filhos.

Em outubro do ano passado, Ana Cláudia chegou a realizar um evento em homenagem a vítima chamado ‘carreata da saudade’. O casal tem três filhas.

O caso

Conforme as informações do boletim de ocorrências, Toni chegou a academia, desceu do carro e seguiu para dentro do estabelecimento. No meio do caminho, um homem, sentado em uma motocicleta e com a cabeça baixa, se aproximou e efetuou os disparos.

O empresário foi socorrido às pressas pelas testemunhas e encaminhado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde passou por cirurgia de emergência. Ao todo, foram confirmadas quatro perfurações. Ele não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

Não foi confundido
 
O delegado Marcel Gomes de Oliveira descartou que Toni  tenha sido confundido com um policial rodoviário federal. O alvo do criminoso, Igor Spinozza, de 26 anos, desde o começo era o empresário.

“Na verdade, essa história nunca existiu. Foi algo ventilado pela própria vítima, no momento em que foi socorrida. Falou para um amigo que não devia nada para ninguém e que teriam ido atrás de alguém parecido com ele. Com isto, começou a surgir essa questão do PRF”, explicou o delegado.
 
Marcel reiterou que o criminoso confessou o crime e que tinha o empresário e não o PRF como seu alvo. “Porém, ele não quis explicar o motivo e ficou em silêncio durante o restante do depoimento. Não paramos de trabalhar um único dia. Após este longo trabalho investigativo, conseguimos encontrar o suspeito”.
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