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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Família Maggi e outros devem ir à justiça questionar repasses de MT à Aprosoja

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Galvan, presidente da Aprosoja

Galvan, presidente da Aprosoja

A jornalista Monica Bérgamo, da Folha de São Paulo, publicou em sua coluna na última quarta-feira (1) que após um ‘racha’ no setor do agronegócio, entre os que apoiam e os que são contra as manifestações consideradas ‘golpistas’, o grupo contrário deve ir à justiça questionar o repasse de taxas obrigatórias recolhidas pelo Estado de Mato Grosso para a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) de MT.


Leia também:
Galvan diz que operação da PF insuflou bolsonaristas e irá triplicar atos de 7 de setembro

Leia a íntegra:

Racha entre ruralistas após declarações de Sérgio Reis deve chegar à Justiça

Produtores de soja desconfiam que recursos de entidade estão sendo usados para o apoio político a grupos bolsonaristas 

O racha entre ruralistas por causa do apoio de parte deles a manifestações consideradas golpistas lideradas pelo cantor Sérgio Reis deve se aprofundar com ações na Justiça: uma parte dos produtores de soja pretende questionar nos tribunais o repasse de taxas obrigatórias recolhidas pelo estado do Mato Grosso para a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho) do Mato Grosso.

SIGA O DINHEIRO 
A iniciativa de cortar o repasse de recursos para a Aprosoja passou a ser discutida depois que o cantor Sérgio Reis revelou que produtores de soja pagavam viagens de indígenas para conhecer Jair Bolsonaro em Brasília, além de apoiar protestos do 7 de setembro. Segundo o artista, a ideia era invadir e quebrar o Supremo Tribunal Federal (STF) caso o Congresso não afastasse os magistrados da corte de seus cargos.

DINHEIRO 2

Um dos maiores apoiadores de Sérgio Reis era o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan. Ele foi alvo inclusive de uma operação de busca e apreensão e teve que depor na Polícia Federal por causa do apoio aos atos.

DINHEIRO 3

Alguns dos produtores de soja que pretendem acionar a Justiça desconfiam que recursos da entidade estão sendo usados para o apoio político a grupos bolsonaristas. A entidade já afirmou que não incentiva nem patrocina os atos. A posição de cada produtor seria, portanto, pessoal.

DINHEIRO 4

No total, a Aprosoja de Mato Grosso recebe cerca de R$ 100 milhões por ano, correspondentes a 1,15% do que os produtores recolhem para o Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação).

NO TOPO

Entre os que estudam entrar com a ação estão integrantes da família Maggi, que figuram entre os maiores produtores de soja do mundo.


Outro lado

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) informa que todos os contratos firmados passam por criteriosa análise de governança corporativa com parâmetros pré-estabelecidos em rigorosas normas de controle interno. 

Além disso, todas as despesas da entidade, incluindo despesas institucionais dos diretores, passam por avaliação do conselho fiscal e auditoria contábil externa independente, sendo posteriormente aprovados pela Assembleia Geral de associados.

Lembra ainda que todos os procedimentos administrativos utilizados para contratações de profissionais, foram realizados nas gestões anteriores, desde a fundação da entidade. O método também continua sendo aplicado na atual gestão.
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