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Caminhoneiro pró-Bolsonaro afirma que combustível e frete não estão na pauta e pede que população ajude a manter manifestação

08 Set 2021 - 10:30

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Airton Marques

Foto: Airton Marques

Caminhoneiro pró-Bolsonaro afirma que combustível e frete não estão na pauta e pede que população ajude a manter manifestação
Odelzo Santana de Moraes, 40 anos, um dos caminhoneiros apontado como porta-voz dos que participaram das manifestações de 7 de setembro, em prol do governo Bolsonaro, afirmou que a categoria não se preocupa, neste momento, com questões relacionadas a alta dos combustíveis e discussões sobre o preço do frete. Ele ainda pede que a população cuiabana ajude o grupo com doações, para que a manifestação na saída para Rondonópolis seja mantida.


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O caminhoneiro pontuou que não existe um representante específico do grupo e afirma que existiam com eles, até a noite de terça-feira (07), de dez a 20 motoristas parados na saída da BR-163/364.
 
“Nós queremos um apoio moral do povo. Aqui em Cuiabá, ninguém respeitou a paralisação. Não tivemos apoio, Cuiabá nunca respeitou. Em 2008, fomos em seis, só do quarto dia em diante a coisa pegou força. As pessoas começaram a levar água, tenda, alimento, é disso que precisamos”, comenta Odelzo.
 
O grupo, conforme ele, está concentrado no Posto Aldo Mangueira, na saída para Rondonópolis e não retomará as atividades até que os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) renunciem. “Também queremos a autorização do voto auditável”.
 
Questionado sobre colocar em pauta o preço dos combustíveis e do frete, algo que tem incomodado bastante a categoria, ele disse que este não é o momento. “Estamos preocupados com a família, bem-estar social das religiões, que o Brasil precisa. Se isto acontecer, com certeza vai mudar toda a situação do Brasil”.
 
O caminhoneiro ainda alegou que policiais rodoviários federais agiram com brutalidade no protesto. “Hoje, existem várias éticas de lei. Estamos fazendo algo em prol do povo. Um PRF chegou chutando tudo. Não é assim que funciona. Tem que entrar no parâmetro da lei. Se desrespeitarmos, tem que tomar as providências. Não pode chegar com brutalidade. Não estamos impedindo o direito de ir e vir de ninguém. Sem baderna”.
 
Os protestos realizados em pelo menos 12 pontos de Mato Grosso na terça-feira seguiram praticamente sem problemas. Na maior parte deles, apenas veículos com carga seca estavam sendo impedidos de passar. Em Nova Mutum, houve a interdição total.
 
Em Rondonópolis, um veículo do tipo prancha que tentou furar o bloqueio e foi apedrejado por manifestantes.
 
Nesta quarta-feira (08), manifestantes voltaram às rodovias federais e impediram novamente a passagem de veículos de carga seca. O movimento está em Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Pedra Preta e Confresa.

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