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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Obras executadas e paralisadas

Trincheira prevista para avenida do CPA será excluída em projeto do BRT; viaduto e alargamento da ponte do Coxipó mantidos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Imagem dos transtornos causados em 2014

Imagem dos transtornos causados em 2014

A Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) informou que a trincheira Luís Felipe, prevista no projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para ser implantada na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), será extinta com a mudança para o Bus Rapid Transit (BRT). Orçada em R$ 25 milhões à época, as obras chegaram a ser iniciadas, mas acabaram paralisadas em 2014, após vários transtornos causados na via. O viaduto do Coxipó e o alarmento da ponte sobre o rio de mesmo nome devem ser mantidos.


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Questionada, a Sinfra explica que a trincheira será eliminada na implantação do BRT pelos seguintes motivos:
 
I - O reposicionamento das plataformas da estação Terra Nova (Estação nº18), posicionada agora entre as Ruas Etiópia (bairro Terra Nova) e Luis Felipe (bairro Alvorada). Nesta solução trata-se de uma estação de tipologia unidirecional, central e aberta, com faixa de ultrapassagem em ambos os sentidos.
 
Em um dos pontos, será implantada uma passagem semaforizada no canteiro central da Av. Rubens de Mendonça a fim de permitir o movimento de conversão à esquerda para a aproximação da Avenida Etiópia, permitindo a saída direta do bairro Terra Nova em direção ao centro da cidade.
 
Em outro, será implantada uma faixa adicional para o tráfego geral, posicionada à direita da Faixa BRT, com extensão de 120 metros a fim de acomodar o movimento de retorno semaforizado no sentido centro e/ou de conversão à esquerda para acesso à Rua Luis Philipe Pereira Leite, importante eixo de conexão entre as Avenidas Historiador Rubens de Mendonça e República do Líbano, bem como acesso à Rodoviária e saídas para as Rodovias MT-010 e MT-251.
 
No outro trecho, será implantada uma passagem semaforizada no canteiro central da Av. Historiador Rubens de Mendonça a fim de proporcionar o retorno ao Centro Político através do looping de quadra perfazendo o seguinte trajeto: à direita na Rua Luis Philipe Pereira Leite, em seguida à direita na Av. Prof. Lídio Modesto da Silva, novamente à direita na Av. Tuiuiu (Rua F) e concluindo em conversão à esquerda na Av. Historiador Rubens de Mendonça.
 
II - A manutenção da antiga trincheira seccionaria a implantação do Parque Linear ao longo da Av. Historiador Rubens de Mendonça.
 
Trincheira
 
Durante a gestão do ex-governador Pedro Taques, quando Wilson Santos (PSDB) estava à frente da Secretaria de Cidades (Secid) e havia a intenção de destravar o VLT, através de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), o estado também já havia decidido por não continuar com as obras na trincheira.
 
A trincheira Luiz Felipe teria 340 metros de extensão por 32 metros de largura. Seria constituída da via permanente, para passagem do VLT, e três faixas de rolamento por sentido, para tráfego geral dos veículos. Sobre a trincheira também era prevista a construção de uma rotatória que seria usada para conversão e acesso à rua Luiz Felipe - sentido Rodoviária de Cuiabá -, e em direção ao bairro Terra Nova. O custo seria de R$ 25 milhões.
 
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.

Viaduto do Coxipó

Imagem das obras em 2014

Consta ainda no orçamento anteprojeto do BRT que a construção do viaduto do Coxipó, próximo ao entroncamento das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, será mantido. A obra está orçada em R$ 11.932.771,89. 

Além disto, também continua previsto o alargamento da ponte sobre o Rio Coxipó, que fica no 'pé' do viaduto, além da desmontagem da passarela metálica de pedestre. As obras estão orçadas em R$ 6.141.690,94 e 499.757,89, respectivamente.
 
BRT
 
Este modelo de transporte foi escolhido pelo governador Mauro Mendes (DEM) no lugar do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que foi prometido pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB) e deveria ter sido entregue ainda antes da Copa do Mundo de 2014.
 
Em maio de 2021 a Comissão de Infraestrutura e Transporte da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) rejeitou o Projeto de Lei 010/2020, que previa a realização de um plebiscito para a escolha entre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Bus Rapid Transit (BRT) como modal de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande.
 
Os parlamentares afirmaram que o tema já foi bastante discutido pela Casa de Leis e que os deputados já aprovaram a troca do modal para BRT, que foi baseada em estudos técnicos.
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