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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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criticou a Rumo

Wilson diz que algum "espírito de porco" escolheu novo nome de ferrovia e que lei obriga traçado a ser chamado 'senador Vicente Vuolo'

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Wilson diz que algum
A polêmica sobre o fato de a ferrovia estadual não ser mais chamada de 'senador Vicente Vuolo' e sim de 'empresário Olacyr de Moraes' ainda está dando o que falar. Na sessão matutina da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (22), o deputado Wilson Santos (PSDB), que em 1998 foi autor da lei que dava à ferrovia o nome de Vuolo, foi duro nas palavras contra a empresa concessionária que irá tocar as obras, Rumo Logística, e ingressou com novo projeto, que deve ser aprovado com urgência na Casa. 


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O deputado tucano chegou a dizer que quem escolheu a mudança do nome não estudou política e nem história de Mato Grosso, muito menos consultou quem faz política e tem bagagem no estado para explicar que já existe uma lei para manter o nome de Vicente Vuolo na estrada de ferro que cortará Mato Grosso. 

"Deve ter algum espírito de porco que não estudou e fez essa mudança. Esse pessoal da Rumo não sei de onde caiu, chegou mudando tudo e nem nos consultou", disse Wilson, que logo apresentou dois projetos a respeito da nomeação.

Há quem diga que o nome Olacyr de Moraes foi escolhido porque a ferrovia não é a Ferronorte, mas sim um novo traçado. Por conta disso, Wilson Santos se antecipou e colocou em votação um novo projeto para que a ferrovia estadual seja batizada de Senador Vicente Vuolo e que, se a Justiça entender que a lei de 98 não se enquadra nessa nova ferrovia, que ela acate o substitutivo integral para qualquer ferrovia que corte o estado de Mato Grosso.

"Estou apresentando dois projetos, ferrovia estadual Senador Vicente Vuolo e um substituivo integral que, caso a justiça não reconheça a lei estadual de 98, ela acate ao substitutivo, ou seja, que qualquer traçado que corte o estado seja denominado de Vicente Vuolo", comentou. 

Wilson ainda criticou a Rumo, afirmando que o que ela fez parece ser caso pequeno, mas acabou emperrando outros assuntos. "Devíamos estar discutindo tanta coisa, benefícios da ferrovia, melhoria da competição, renda, emprego, tudo isso desapareceu e houve a centralização na discussão do nome. Está faltando ouvir os políticos, quem está no trecho. A Rumo não tem poder nenhum para dar nome na obra pública. A obra pertence ao povo de Mato Grosso e ponto final", comentou o deputado.
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