Quem ficará com o comando? Essa é a pergunta feita entre os filiados do Democratas e Sociais Liberais do PSL, partidos que devem confirmar a fusão nos proximos dias e ainda não decidiram, em Mato Grosso, quem será o presidente.

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O DEM atualmente é comandado pelo amigo do governador e ex-deputado federal Fabio Garcia. Já o PSL é liderado pelo ex-senador Cidinho Santos. Por enquanto, ninguém falou nada sobre a presidência, mas o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos já sinalizaram pelo comando do DEM sobre a nova sigla em Mato Grosso, tendo em vista que as maiores cadeiras são ocupados pelo partido no estado. 

Fabio Garcia esteve no fim semana no Nordeste, onde participou de reunião com ACM Neto, presidente geral do DEM. Lá foi discutida a fusão dos partidos. Por enquando, o que se sabe é que com a fusão, o partido a ser criado com DEM e PSL não só terá a maior bancada na Câmara Federal, com 82 deputados, como também se tornará o maior em Mato Grosso em número de vereadores, prefeitos e deputados estaduais, além de possuir assento no Palácio Paiaguás e nas bancadas do Estado no Senado e na Câmara.

Já sobre o PSL, dos quatro deputados que a sigla tem na Assembleia, dois devem sair. Delegado Claudinei e Ulysses Moraes já sinalizaram que não aceitam a política Democrata e devem abandonar o barco. Elizeu Nascimento e Gilberto Cattani ainda não falaram sobre saída, mas devem aguardar algum posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido).

Na semana passada, o deputado Eduardo Botelho esteve em Brasília e sinalizou ao Olhar Direto que a fusão está mais que selada e deve acontecer nos próximos dias. "Tá tudo pronto. Faltam detalhes que deverão ser acertados em breve", comentou o deputado.