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Mauro não deve aderir a consórcio e critica meta sobre redução da emissão de carbono: ‘deixar para 2050 é jogar para galera’

06 Out 2021 - 10:19

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro não deve aderir a consórcio e critica meta sobre redução da emissão de carbono: ‘deixar para 2050 é jogar para galera’
O governador Mauro Mendes (DEM) criticou as metas de redução de emissões de carbono e afirmou que não deve aderir ao Consórcio Brasil Verde, que está sendo criado pelo Fórum de Governadores em resposta à política ambiental do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o democrata, estabelecer meta para apenas 2050 é empurrar os problemas ambientais para frente.


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“Consórcio Brasil Verde é um consórcio que tem lá os seus objetivos respeitados e até louváveis, porém o estado de Mato Grosso tem estratégias um pouco diferentes. Nós estamos finalizando um estudo que vai poder comprovar, diferente de muitos, qual é a meta que nós vamos poder assumir em termos de redução, de zerar as emissões de carbono", declarou.

Então, eu não vou fazer isso, assinar um documento e empurrar o problema para que um dia ele exploda no colo de alguém

"A maioria dos estados estão assumido isso para 2050, daqui 30 anos. Meu Deus, assumir um compromisso para daqui 30 anos, pra mim, é jogar pra galera, jogar lá pra frente. Então, eu não vou fazer isso, assinar um documento e empurrar o problema para que um dia ele exploda no colo de alguém”, completou.

Ainda de acordo com Mauro, o governo finaliza um estudo consistente, elaborado com participação de diversos setores, como a iniciativa privada. O gestor avalia que a proposta pode ser apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, entre 31 de outubro e 12 de novembro.

Uma das principais funções do consórcio será atuar no cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no Protocolo de Kyoto e com a ONU.

Os governadores ainda debatem a minuta de criação do grupo e estabelece objetivos, boa parte deles ligada à “economia verde”. Os gestores ainda querem estimular O Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) e implementar uma política de incentivo à inovação com menos impacto ambiental. Além disso, também está nas metas um inventário das principais fontes de emissões de gases do efeito estufa do país.
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