Progressistas, PSD e MDB, que já fecharam apoio à pré-candidatura de Neri Geller ao Senado, acreditam que a não disputa à reeleição do deputado federal deve fortalecer as chapas proporcionais das siglas nas eleições de 2022. Afinal, além de ser um nome a menos na disputa por uma das oito vagas, outros pretensos à Câmara poderão herdar a base formada pelo parlamentar. O progressista foi eleito com 73.072 mil votos.

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De acordo com o senador Carlos Fávaro (PSD), a formação das chapas proporcionais do grupo começa a partir da desistência de Neri em buscar mais quatro anos de mandato como deputado. “Em função da legislação aprovada pelo Congresso, que permanece sem coligações proporcionais e o 80/20 (as chapas precisam fazer 80% dos votos do coeficiente e 20% do candidato), temos que fortalecer nossas chapas proporcionais”.

“Neri é um deputado federal com mandato, então, ao recuar, vai ficar sem a base para federal, mas tem uma garantia desses partidos políticos de apoio para o Senado. Isso também fortalece nossas proporcionais. É um entendimento que começa nas proporcionais e no ano que vem nós vamos discutir majoritárias”, completou.

O MDB, por exemplo, conta com dois deputados federais (Carlos Bezerra e Juarez Costa) e, sem Neri na disputa, espera eleger ao menos três em 2022.

Fávaro também destacou a importância do fortalecimento desse grupo, formado nas eleições de 2018, com a eleição de Mauro Mendes (DEM). De acordo com o senador, que também contou com o apoio dessas lideranças em sua eleição no ano passado, independentemente de o governador sair ou não para a reeleição, os partidos continuarão unidos.