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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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​OPERAÇÃO Capistrum

Stopa diz que há contratações temporárias 'até na Santa Casa' e questiona: "Parece que Cuiabá é o único município do estado"

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Stopa diz que há contratações temporárias 'até na Santa Casa' e questiona:
O prefeito de Cuiabá em exercício José Roberto Stopa (PV) questionou o fato de operações como a “Capistrum”, que afastou Emanuel Pinheiro (MDB) de seu cargo, ocorrerem apenas em Cuiabá. Ele disse que contratações temporárias, como as que teriam motivado a operação, ocorrem em todo o país, inclusive na Santa Casa, administrada pelo Governo. Ele afirmou que o ato, em si, não é ilegal, e disse que acha curioso que apenas em Cuiabá houve operação com relação a isso.

 
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A Operação Capistrum, deflagrada na manhã de terça-feira (19) pelo Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil e que afastou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e a secretária adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos e  prendeu seu chefe de gabinete teria sido baseada em um acordo de não persecução cível firmado pelo ex-secretário de Saúde, Huark Correia. A ex-secretária de Saúde Elizeth Lúcia de Araújo também teria prestado informações que contribuíram com a operação.
 
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (20) o prefeito em exercício José Roberto Stopa não chegou a afirmar que há perseguição contra a atual gestão que administra o município de Cuiabá, mas questionou o fato de uma operação como essa acontecer apenas na capital.
 
“Eu vejo apenas que algumas coisas parecem que acontecem só com a Prefeitura de Cuiabá, parece que Cuiabá é o único município do Estado de Mato Grosso. Mas isso é uma decisão que não quero polemizar, não quero entrar nela, como disse, ainda acredito na Justiça e nós temos que respeitar este Poder, cumprir o que determina e acreditar que em um futuro muito breve a verdade será estabelecida ou restabelecida”, disse.
 
Questionado se acredita que falta investigação por parte do Ministério Público, em outros municípios ou contra o Estado, Stopa disse apenas que não vê contratações temporárias como um ato criminoso e elas ocorrem em todo o país, inclusive no Governo do Estado.
 
“Eu não investiguei e não tenho como dizer que falta, mas temos que fazer a seguinte reflexão: servidores temporários existem basicamente em todo o Brasil. Inclusive na Santa Casa, por exemplo, que é administrada pelo Governo do Estado, lá existe servidor temporário, eu não vejo crime nisso daí, portanto nós temos que fazer uma reflexão sobre isso. Agora, obviamente, respeito o Poder Judiciário e acredito que no momento certo se fará Justiça”.
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