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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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DISPUTA AO SENADO

Janaina diz que apoio do MDB a Neri ainda não está sacramentado, mas admite que partido pode estar rachado em 2022

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Janaina diz que apoio do MDB a Neri ainda não está sacramentado, mas admite que partido pode estar rachado em 2022
Apesar do comunicado feito ao governador Mauro Mendes (DEM) de que o MDB aderiu ao grupo que terá o deputado federal Neri Geller (PP) como pré-candidato ao Senado, a deputada emedebista Janaina Riva afirma que o apoio do partido ao progressista não está sacramentado.


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Janaina é uma das que defendem apoio do MDB ao projeto de reeleição do seu sogro, o senador Wellington Fagundes (PL). Na avaliação da deputada, a questão da candidatura ao Senado está indefinida da mesma forma que a eventual tentativa de Mauro para mais quatro anos no poder. “Eu não acredito que tenha algo já definido. Conhecendo o governador Mauro Mendes, como eu já conheço ao longo desses anos, não acredito que ele vá definir nada antes do ano que vem e se duvidar ainda no período eleitoral, como ele sempre fez. Isso é dele, nem para nós que somos deputados, ele admite a reeleição. E da mesma forma eu vejo com relação aos partidos”.

“A gente vai ter dois momentos. Um é agora nas especulações e o outro é pós o prazo de filiações. O Bezerra tem o envolvimento com o PSD e o PP no que tange às chapas proporcionais. Então, ele tem interesse em somar esforços para tentar fazer uma chapa de deputados federais e acredito que essa seja a prioridade dele enquanto líder do partido. Essa discussão de Senado vai acabar ficando para o meio do ano que vem”, completou.

A gente vai ter dois momentos. Um é agora nas especulações e o outro é pós o prazo de filiações

Questionada se a aproximação do MDB é uma decisão imposta pelo presidente regional do partido, deputado Carlos Bezerra, Janaina nega, mas pondera que o apoio a Neri é um caminho natural do cacique, devido às últimas eleições, em que a sigla esteve no palanque de Mauro e do senador Carlos Fávaro (PSD) - eleito nas suplementares de 2020 e que articular a pré-candidatura do progressista.

“O espanto seria se o Bezerra fizesse diferente disso. Não é de cima pra baixo, mas ela não é uma decisão unânime. E também nem sei se ela pode ser tratada como uma decisão. Acho que existe, como disse o Bezerra, um entendimento ou talvez um encaminhamento para que seja feita uma aliança futura com o Neri. Mas através dele o partido continua conversando com todo mundo”, explicou.

Apesar de não ser uma decisão sacramentada, Janaina admite a tendência de que o partido volte a ficar ‘rachado’, com ela e seu grupo apoiando a reeleição de Wellington. Nos últimos pleitos isso já aconteceu. Em 2018, ela não apoiou Mauro, já que seu sogro também disputou o Palácio Paiaguás. No ano passado, ela rompeu com o prefeito Emanuel Pinheiro e apoio Roberto França (Patriota) na disputa pelo comando da Capital.

“Algumas outras pessoas que estão no partido também tem o mesmo posicionamento que eu e o que Bezerra tem dito é que o partido está aberto para ouvir. Ele nunca foi de fazer nada goela abaixo, não acho que vai ser agora também”, pontuou.
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