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​PREFEITO ALVO DE OPERAÇÃO

“Governador não consegue ter influência na Justiça do Estado e no MPE”, diz secretário sobre acusação de perseguição a Emanuel

26 Out 2021 - 14:05

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

“Governador não consegue ter influência na Justiça do Estado e no MPE”, diz secretário sobre acusação de perseguição a Emanuel
O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, rebateu a acusação de que o governador Mauro Mendes (DEM) estaria perseguindo o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que foi afastado de seu cargo na semana passada em decorrência de uma operação do Ministério Público, em parceria com a Polícia Civil. Bustamante disse acreditar que o governador não teria influência sobre a Justiça do Estado e o Ministério Público, para pedir o afastamento do prefeito.

 
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A 'Operação Capistrum' foi deflagrada no último dia 19 pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público, com apoio da Polícia Civil. As investigações se originaram no Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da capital, relacionadas a ilícitos perpetrados no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
 
Uma das decisões cumpridas foi do afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Em algumas ocasiões o prefeito já acusou o governador de perseguir sua gestão. Na semana passada, o prefeito de Cuiabá em exercício José Roberto Stopa (PV) questionou o fato de operações como a “Capistrum” ocorrerem apenas em Cuiabá. O secretário Alexandre Bustamante afirmou que a SESP age independente de quem seja o alvo.
 
“Eu sempre falo que a pasta da Segurança Pública é uma pasta de estado, não é uma pasta de Governo, desde o início eu sempre falei isso, independente do CPF da pessoa, de quem seja a pessoa, nós vamos trabalhar, e nós já demonstramos isso diversas vezes aqui. A pasta da Segurança Pública toda vez que se envolve em política tem problema, enquanto eu estiver na SESP, ela vai ser tratada tecnicamente, como está sendo tratada”, disse.
 
Emanuel já havia dito que existem irregularidades na Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Stopa citou que na própria Santa Casa, administrada pelo Estado, há contratações temporárias, como as que teriam motivado a operação contra Emanuel. Bustamante afirmou que todas as denúncias que cegam a SESP são apuradas e também rebateu a acusação de perseguição, dizendo que o governador não teria influência sobre a Justiça e o Ministério Público de Mato Grosso.
 
“Vamos aguardar então as denúncias dele, como serão apuradas. Acredito que o governador, por mais influência que tenha, ele não consegue ter influência no Ministério Público Federal, na Polícia Federal, na Justiça Federal, nem na Justiça do Estado, no Ministério Público do Estado. [...] Todas as denúncias que chegam à Secretaria de Estado de Segurança Pública são investigadas. Se chegar a denúncia por escrito, citando elementos, nós vamos investigar. Não sei dizer [se tem alguma] porque eu não entro nas investigações”.
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