O prefeito em exercício, José Roberto Stopa (PV), vai encaminhar à Câmara de Cuiabá proposta para continuidade do programa de renda emergencial. A ideia é pagar mais três parcelas de R$ 500 do "Renda Solidária II, Cuidando da Gente", destinado aos 342 trabalhadores do setor de reciclagem do aterro sanitário e 33 trabalhadores do setor de transporte de carga por tração animal (carroceiros).
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Em sua primeira edição no ano de 2020, o Renda Solidária beneficiou mais de 1.200 trabalhadores das categorias dos feirantes, carroceiros, catadores de recicláveis, ambulantes e transporte escolar.
Conforme o texto, serão beneficiados somente trabalhadores que já estão devidamente qualificados e cadastrados em planilha confeccionada após o trabalho realizado pela Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, pelo Movimento Nacional dos catadores de Materiais Recicláveis e a Associação dos Trabalhadores de carga com Tração Animal.
O prefeito ressalta que atua em continuidade ao projeto da gestão de auxiliar categorias que foram duramente atingidas durante a pandemia e também por causa do plano de revitalização do aterro sanitário da capital. Ainda, a Prefeitura de Cuiabá, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), pretende oferecer amplo número de cursos profissionalizantes para os trabalhadores do setor de reciclagem e carroceiros.
"A ideia é retirar essas pessoas de lá, capacitá-las e recolocá-las no mercado de trabalho após a realização desses cursos profissionalizantes que serão ofertados em breve. Queremos continuar com a proposta de dar dignidade às pessoas mais carentes e manter a marca de gestão humanizada, que sempre foi a proposta desta gestão. Vale lembrar que essa renda emergencial é para dar dignidade às famílias assistidas durante a pandemia da Covid-19", comentou Stopa. Os recursos que serão ultilizados para a implantação do programa serão oriundos do Fundo Municipal de Assistência Social.
O Renda Solidária I foi pago por meio do remanejamento de recursos oriundos da suspensão das verbas indenizatórias do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, além de valores transferidos dos serviços administrativos da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária e também de encargos de tarifas bancárias.