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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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fraudes na saúde

Empresário alvo de mandado de prisão da Operação Cupincha se apresenta à polícia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empresário alvo de mandado de prisão da Operação Cupincha se apresenta à polícia
O empresário Liandro Ventura da Silva, alvo da Operação Cupincha, por fraudes na Saúde de Cuiabá, se entregou nesta quinta-feira (4). Acompanhado pelo advogado, o investigado será interrogado e depois encaminhado ao sistema prisional. Informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF).

 
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Na Operação Cupincha, também foram presos o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues e a pessoa identificada como Paulo Roberto de Souza Jamur. Liandro aparece como sócio de Joany Costa de Deus, esposa do ex-secretário, na Cervejaria Cuyabana. Para a Polícia Federal, os indícios e provas encontradas até o momento apontam que, na verdade, a empresa pertence a Célio Rodrigues.

Liandro Ventura da Silva também é apontado como sócio da empresa Ventura Prestadora de Serviços Médicos. Apesar de não ter contratos firmados com o setor público, há suspeita de que a Ventura tenha sido subcontratada pela empresa Ultramed Serviços Médicos.
 
A Operação Cupincha corresponde à segunda fase da Operação Curare. Segundo a PF, grupo empresarial que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.
 
Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.
 
A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando à dissimulação dos eventuais beneficiários.
 
Paralelamente, o grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas “quarteirizações” de contratos administrativos.
 
 
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