Sem saber quanto tempo ficará na função, o prefeito interino de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), aproveita a oportunidade para reforçar alianças e buscar mais apoio à prefeitura. Além de ter se reunido com o governador em exercício, Otaviano Pivetta (sem partido), o gestor já ligou para o senador Wellington Fagundes (PL) e pretende pedir parceria com os demais senadores, Jayme Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD).
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“Cuiabá não parou com esse afastamento temporário do prefeito Emanuel. A Capital é e vai continuar sendo um canteiro de obras. A gente precisa continuar buscando recursos”, disse, durante entrega de obra no bairro Jardim Industriário, na quinta-feira (04).
Sobre a ajuda da bancada em Brasília, Stopa quer aproveitar este momento em que os parlamentares preparam suas emendas, que devem ser incluídas no Orçamento de 2022.
Independentemente de ser prefeito ou não, quero ter com o Governo um relacionamento republicano
“Como sei que haverá emendas parlamentares sendo indicadas em dezembro, liguei para o senador Wellington Fagundes, pedindo também que contribua com Cuiabá, como vou fazer com todos aqueles que tiverem interesse de ajudar a Capital. Enquanto estiver a frente da prefeitura, farei esforço enorme para continuarmos avançando”, declarou.
A primeira sinalização de que Stopa está disposto a buscar todos os apoios possíveis ocorreu na semana passada, quando o prefeito se reuniu com Pivetta, que comanda o Palácio Paiaguás enquanto o titular, Mauro Mendes (DEM), está na COP26, em Glasgow, na Escócia.
Segundo o prefeito em exercício, a intenção é ter apoio do Governo estadual para tirar do papel projetos de asfaltamento dos bairros que ainda estão com ruas de terra.
“Pedi que seja parceiro de Cuiabá no quesito asfalto, dentro de normas republicanas. Cuiabá tem mais de 400 Km que precisa de asfalto. Pedi isso ao governador e ele pediu para que eu leve alguns projetos”, declarou.
Sobre a continuidade da parceria, Stopa demonstrou crença de que a aproximação deve ser mantida, mesmo quando Mauro e Emanuel estiverem de volta aos seus cargos. Os dois gestores têm um histórico de rivalidade e distanciamento.
“Desde que exista um relacionamento republicano e transparente não tem porque acabar. Independentemente de ser prefeito ou não, quero ter com o Governo um relacionamento republicano. Conversei com Pivetta de forma republicana, assim como falei com o Wellington e vou conversar com todos os senadores. Acredito que todos têm interesse de ajudar Cuiabá. Essa é a boa política”, ressaltou.
“Faço isso de forma transparente, sem esconder de ninguém e nem mudando meu comportamento”, pontuou.
