O secretário de Estado de Segurança Pública Alexandre Bustamante afirmou que o Governo do Estado deve nomear 26 delegados da Polícia Civil e 101 policiais penais nos próximos dias. Segundo ele, desde efetivo 99,9% irá para o interior do estado, onde há maior déficit. Além disso, 59 policiais penais serão convocados, mas não nomeados imediatamente.

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“São nomeações de novos delegados que vão para a academia agora, alguns já estão lá, mas como houve desistência de outros, serão substituídos para comprar o quadro da Polícia Civil, especialmente no interior, aonde está muito carente. É a sensibilidade do Governador demonstrando que, com plano de governo, um projeto bem equalizado, com responsabilidade a gente consegue fazer as nomeações”, explicou o secretário.

E por parte da Polícia Penal são mais 160 profissionais que agregam o nosso trabalho agora especialmente também muitos deles no interior, fora da bancada cuiabana, para que a gente possa dar andamento dentro desse projeto de reengenharia do quadro do efetivo da segurança pública no que diz respeito ao sistema penal.
A ‘reserva’ de policiais penais também existe por cautela para caso haja desistências, já que o concurso aconteceu há um tempo e os candidatos podem ter outros planos. “A gente deixa um pouquinho de válvula de escape, mas se algumas cidades no interior virem a necessidade a gente estar priorizando o interior por causa da necessidade profissional”, completou.

Mesmo com essas nomeações, segundo Bustamante, está mantido para 2022 um novo concurso para a Segurança Pública, junto à Seplag. As próximas nomeações, no entanto, caso sejam necessárias, ainda serão da lista do concurso anterior.

“Os estudos iniciais [de quantos profissionais eram necessários] foram feitos na época do concurso, tinha uma demanda inicial, mas com toda a adequação tecnológica que está sendo utilizada no sistema não serão nomeado todos, né? Nem todos os aprovados, visto que é um cadastro de reserva. Quando a pessoa se inscreve no concurso que é cadastro de reserva ela tem que ter a consciência que o estado quando necessário vai convocar, né? E o que está sendo feito é isso, depois de diversos estudos, necessidades, nós estamos terminando de adequar, são obras que estão no sistema prisional, nas unidades prisionais, para que a gente possa ir nomeando”, explicou.