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polêmica do Conselho

Mauro diz que radicais não podem fingir que LGBTQIA+s não existem: “Vamos ter razoabilidade!”

17 Nov 2021 - 16:30

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Mauro diz que radicais não podem fingir que LGBTQIA+s não existem: “Vamos ter razoabilidade!”
O governador Mauro Mendes (DEM) criticou o fato de a Mensagem do Executivo que determina a criação do Conselho LGBTQIA+ ter virado uma ‘polêmica’ na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Segundo o chefe do Executivo, os mais radicais não podem fingir que essas pessoas não existem, e o Conselho existiria para determinar políticas públicas para elas.


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“O governo tem que ter obrigação de olhar para todo cidadão, não importa a sua opção religiosa, sua classe social, não importa a sua opção sexual. O governo tem que ter política para todos os cidadãos. Então não pode alguém que é radical querer dizer ‘olha, é como se essas pessoas não existissem’. Os deficientes precisam, as pessoas mais pobres precisam. As crianças precisam. Os idosos precisam. Todas as pessoas chamadas grupos minorias ou grupos que tem algum tipo de demanda tem que ser organizados e o conselho é para isso, é para discutir políticas públicas com determinado segmento”, afirmou Mauro na manhã desta quarta-feira (17).

A votação da Mensagem que cria o Conselho segue ‘travada’ na Casa de Leis. Na última semana, foi aprovada a Dispensa de Pauta. A proposta chegou a entrar na pauta de votação da sessão vespertina desta terça-feira (16), mas a pedido do presidente da Comissão, Sebastião Rezende (PSC), foi retirada da ordem do dia. O PL deve ser analisado na reunião marcada para a próxima segunda-feira (22), e votado em Plenário no dia seguinte.

Rezende também usou a tribuna para explicar o pedido de adiamento da votação. Defendeu que o projeto precisa ser melhor debatido e conseguiu aprovar requerimento para que a secretária de Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso (Setasc-MT), Rosamaria Carvalho, seja convocada a participar da reunião da comissão e explique melhor o projeto de criação do conselho.

Segundo Mauro, este é apenas mais um Conselho, e não há razão para toda a polêmica. “Existe o conselho antidrogas, o conselho da criança, o conselho do idoso, que dezenas de conselhos para grupos específicos da sociedade. Por que não existir para esse? O que tem de errado em ter um conselho para discutir públicas para um grupo? Está negando que essas pessoas existem? Está negando que essas pessoas precisam? Ora gente, vamos ter razoabilidade, né?”, finalizou.
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