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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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MANTIDO EM CÁRCERE

Vídeos mostram coordenador da Funai sendo agredido por indígenas que pediam sua exoneração

Foto: Reprodução

Vídeos mostram coordenador da Funai sendo agredido por indígenas que pediam sua exoneração
Vídeos obtidos com exclusividade por Olhar Direto mostram o coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Colíder, Gustavo Freire Borges, de 35 anos, sendo agredido por indígenas. Ele foi mantido refém pelo povo Kaiapó, na última sexta-feira (19), que pedia sua exoneração.


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Os indígenas estariam insatisfeitos com a gestão de Gustavo e o mantiveram refém. Gustavo assumiu o cargo no lugar de Patxon Metuktire, neto do cacique Raoni. O Povo Indígena deseja que alguém da etnia seja o coordenador da Funai. 

O povo Kaiapó dizia que só iria libertar o coordenador depois que ele pedisse demissão do cargo e a portaria com a exoneração fosse publicada. Conforme apurado pela reportagem, Gustavo ainda teria tentado explicar aos indígenas que para atender os pedidos do Povo Indígena seriam necessário recursos federais. Disse também que existem alguns trâmites burocráticos para que a demissão fosse oficializado, porém, não adiantou. Ele continuou a ser agredido. 

Nas imagens é possível ver o coordenador dentro de um carro oficial da Guarda Municipal. Na ocasião, alguns indígenas tentam tirá-lo do veículo e ainda pegam a chave do motorista. Em um dos vídeos ele se segura em uma placa de sinalização, no entanto, os indígenas o arrastam e ele chega a cair no chão.  Depois disso, é levado para outro local. Uma das pessoas ainda diz: "você vai parar de sofrer se você for". 

De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 20h de sexta-feira, os policiais foram acionados para atender o caso. No local, o chefe da Funai era mantido em cárcere privado por indígenas Kaiapó e alguns Paraná, desde as 8h30 da manhã.
 
O chefe da Funai conseguiu fugir por volta das 19h40, após espirrar spray de gengibre nos indígenas. Ele, no entanto, foi recapturado e levou chutes, bordoadas e pauladas. Após as agressões, a vítima foi levada ao escritório da Funai e foi informado que só seria liberado após sua exoneração.

Os policiais, então, começaram uma negociação com os indígenas, e conseguiram que o chefe da Funai fosse liberado. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional devido aos ferimentos.

Ninguém chegou a ser preso.

 
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