A estudante de enfermagem N.M.G. registrou um boletim de ocorrência em uma delegacia de Várzea Grande
no último dia 10 de novembro para relatar que foi furtada por um grupo de batedores de carteira enquanto passageiros de um ônibus lotado desciam no terminal da cidade. Ela teve a carteira, que estava dentro da bolsa, levada.
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“Desci no ponto da coxinha, o ônibus estava muito lotado e acabaram me prensando para uma senhorinha descer. Quando me prensaram, minha bolsa foi para trás. Acredito que neste momento a pessoa abriu minha bolsa e puxou minha carteira”, denunciou à reportagem.
Dentro da carteira, havia R$ 900 em espécie e cerca de R$ 1.900 no cartão. Logo após descer no ponto, por volta de 12h15, ela foi comprar uma água quando percebeu que sua carteira não estava na bolsa. No mesmo momento foi até uma agência da caixa para bloquear seu cartão. Já era tarde, pois os bandidos já tinham sacado todo dinheiro, às 12h32.
As senhas foram encontradas em anotações que a estudante mantinha em sua carteira e os criminosos sacaram a quantia num terminal de banco 24h numa farmácia localizada próxima ao supermercado BigLar.
Primeiro, em um terminal de banco 24h para realizarem o saque de toda quantia que havia no cartão que fica em uma farmácia. Lá, fizeram o saque e a compra de dois pacotes de fralda e posteriormente jogaram sua carteira no chão nas proximidades do estabelecimento.
A estudante conseguiu imagens da farmácia que confirmaram a presença de uma mulher no terminal de banco 24h.
Não satisfeitos, foram nas lojas Marisa, a qual ela também possui vínculo, mas não conseguiram fazer compras, pois o cartão já havia sido bloqueado via aplicativo.
Após o furto e o registro, ela começou a passar pelos lugares que os criminosos utilizaram seus cartões e descobriu, no boca a boca que várias pessoas foram vítimas de ações criminosas do mesmo tipo: ônibus lotado, prensam o passageiro e furtam sua carteira ou sua bolsa.
Mesmo após registro da ocorrência devidamente feito com a polícia, ela entrou em contato com a reportagem para fazer um alerta à população da região metropolitana de Cuiabá.
A delegada lotada na delegacia de roubos e furtos de VG disse ao Olhar Direto que no início deste ano uma investigação identificou um criminoso que estava cometendo crimes dentro dos coletivos e representou pela prisão do suspeito. Contudo, até o fechamento da matéria, o mandado de prisão contra o mesmo não havia sido decretado pelo Poder Judiciário.
“E assim, na minha carteira tinha R$ 900 e no cartão R$ 1.979 que foram tudo. O dinheiro era para pagar parcela do meu curso e pagar autoescola. Foi tudo. Fiquei mais chateada porque eu tinha feito planos e acabei não fazendo nada. Enfim, a vida segue”, finalizou a estudante.
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