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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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MENOS INVASIVA

Depois de 8 anos, MT realiza cirurgia endoscópica da coluna vertebral

Foto: Reprodução

Depois de 8 anos, MT realiza cirurgia endoscópica da coluna vertebral
Depois que a cirurgia endoscópica da coluna vertebral passou a integrar o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), duas operações foram realizadas no Complexo Hospitalar de Cuiabá (CHC) nesta sexta (26). O procedimento é minimamente invasivo e é considerado uma evolução da cirurgia tradicional, que utiliza cortes maiores e o paciente tem recuperação mais lenta.

 
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Apesar da medida da ANS, que passou a vigorar em abril desse ano, só reconhecer esse tipo de cirurgia, a técnica serve para diversas doenças da coluna que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, tanto na coluna lombar como na cervical e torácica.
 
O cirurgião de coluna Rubens Aratani conta que a primeira operação foi no CHC em 2013. E, para isso, um grupo de médicos fora até a Alemanha para conhecer o procedimento e fazer um curso, que foi finalizado no Rio de Janeiro.
 
“Eu fiquei impressionado ao conhecer a técnica, principalmente devido a rápida recuperação, uma vez que o paciente era liberado no dia seguinte”, explica. Naquele ano, antes de os planos de saúde deixarem de reconhecer como procedimento obrigatório, mais de dez cirurgias foram realizadas.
 
“Os resultados eram muito promissores e o paciente tinha uma melhora espetacular com um corte de pouco mais que um centímetro e todos eles relatavam bons resultados. Sem o tratamento operatório, o paciente toma medicamentos por três meses e alguns precisam se afastar do serviço e tem a qualidade de vida muito prejudicada”, pontua.
 
A informação coincide com o levantamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que aponta que os problemas na coluna são a terceira causa de aposentadoria por invalidez no Brasil.
 
Devido ao fato de ser minimamente invasivo, a recuperação é rápida e os pacientes podem retornar ao trabalho em 45 dias. Estes fatores, de acordo com o especialista, devem aumentar as indicações no futuro em detrimento da operação aberta ou apenas com uso de medicamentos.
 
“Esta técnica é considerada de baixo risco. São baixas as taxas de complicações, rápida recuperação e retorno ao trabalho. Em alguns casos, utilizamos anestesia local com sedação e sempre utilizamos equipe completa, com cirurgião, auxiliar, anestesista e instrumentador, conforme o código de ética médica”, detalha Aratani.
 
Ele pontua que há casos em que o paciente não pode se beneficiar com esta técnica, como nos casos de estenose ou hérnias com grande instabilidade. Também não é indicado em casos de infecções ou reoperações.
 
“É importante lembrar que nem todo paciente pode ser operado com essa técnica. Sugiro que os interessados procurem um ortopedista especialista de coluna, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e se informe”, finaliza.
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