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Conselho LGBTQIA+ rejeitado

Mauro diz que ‘Estado tem dever de olhar todos os cidadãos’, mas defende autonomia da Assembleia

01 Dez 2021 - 18:10

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro diz que ‘Estado tem dever de olhar todos os cidadãos’, mas defende autonomia da Assembleia
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o Estado tem o dever de olhar para todos os seus cidadãos, mas defendeu a autonomia da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que rejeitou, nesta quarta-feira (1), a Mensagem do Executivo que criava o Conselho LGBTQIA+.  Em entrevistas anteriores, Mauro já havia defendido a criação do Conselho e argumentado que ele não traria custos ao erário.


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“A Assembleia é um poder, nós temos três poderes, judiciário, legislativo e executivo, e ela tem autonomia e suas prerrogativas. Antes de falar algo sobre esse ou qualquer tema eu preciso conhecê-lo com um pouco mais de profundidade, e conhecer inclusive o que seria possível em função de qualquer medida que qualquer um desses poderes podem tomar”, afirmou o governador, na manhã desta quarta-feira (1), logo após a rejeição da Mensagem. “Eu já disse a minha opinião muito claramente sobre esse tema. O Estado tem o dever de olhar para todos os seus cidadãos”, completou.

O Projeto de Lei 862/2021, de autoria do Poder Executivo, que tinha por objetivo criar o Conselho LGBTQIA+, foi rejeitado em sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira (1). Foram favoráveis ao projeto somente os deputados Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Janaina Riva (MDB), Carlos Avallone (PSDB) e Allan Kardec (PDT). Outros onze parlamentares presentes votaram a favor do parecer da Comissão de Direitos Humanos, ou seja, contra a criação do Conselho.

Um grupo de pessoas LGBTQIA+ acompanhava a votação em plenário. Logo após a rejeição do projeto, entoaram o grito: “Não vai ter arrego, deputado, eu vou tirar o seu sossego!”. A Comissão de Direitos Humanos, que deu parecer contrário, tem como presidente o pastor Sebastião Rezende, que desde outubro já tentou retirar o PL de pauta.
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