O governador Mauro Mendes (DEM) se mostrou otimista e orgulhoso durante evento em que apresentou balanço de seus três anos de mandato, realizado com a imprensa na última quarta-feira (1). Mendes afirmou, inclusive, que se seu mandato terminasse agora, “já estaria bastante satisfeito com o que nós conseguimos fazer”.
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Mauro lembrou que recebeu o estado com diversas dificuldades financeiras, mas conseguiu superá-las e passar a investir em obras. “Pegar o estado como nós pegamos, com as dificuldades que nós tínhamos, e transformar isso, claro, não é mérito meu, uma parcela talvez até pequena [seja]. Muito do que eu fiz foi trazido a mim por servidores de carreira, pessoas que sugeriram, contribuições importantes. Talvez meu maior mérito foi ter tido a coragem de tomar a decisão e fazer o certo. Mas isso custa. Fazer o que é certo, custa. Às vezes fazer o que é errado, deixar tudo como está, custa menos. Porque se deixa como está é cômodo”, afirmou aos jornalistas.
Dentre os resultados apresentados pelo governador estão, por exemplo, a aplicação de 15% da receita corrente líquida em investimentos nas diversas áreas do estado. Mauro afirmou que isso só foi possível porque ele enfrentou os ‘desconfortos’. “Eu, pelo menos, tenho a possibilidade de dizer que sempre que me trouxeram algo que fazia sentido, que apontava alguma perspectiva de melhoria, eu adotei, mesmo que aquilo causasse algum desconforto, como alguns tem causado, e provavelmente vão causar até o último dia do mandato. Não hesitarei em tomar essas decisões porque acredito que é o caminho correto que leva aos melhores resultados”, disse.
O chefe do executivo estadual, no entanto, não conseguiu elencar uma ação que tenha considerado mais importante em seu mandato, e afirmou que cada uma delas ajudou uma parte da população. “Não dá para dizer que existe ‘a’ ação importante, porque quando você constrói um hospital, ele é muito importante para atender a saúde. Quando você constrói uma escola, reforma uma escola, ela é muito importante porque vai criar oportunidade. Quando você asfalta uma rodovia, você cria qualidade de vida para as pessoas, você leva o progresso, você traz desenvolvimento econômico, gera emprego”, disse.
“Então cada ação tem uma importância e atinge um determinado público. E esse mesmo hospital, que é muito importante para algumas pessoas, para muitas pessoas, não é importante para aquelas pessoas que podem pagar e ter uma saúde pública. Mas aquela estrada que é tão importante para uma cidade, para uma região, não impacta em nada outras cidades, outras regiões, um conjunto grande de pessoas. Então um bom governo é aquele que consegue tocar no conjunto de ações atingindo o maior número de cidadãos possíveis que vivem naquele estado”, finalizou.
