Grupo de servidores da educação municipal de Várzea Grande foram cedo para frente da Câmara de Vereadores cobrar apoio dos parlamentares para que a categoria seja recebida pelo prefeito Kalil Baracat (MDB).

Leia também:
Pátio cita eleitores ‘mais humildes’ e cria Comitê Pró-Lula em Mato Grosso

Com cartazes nas mãos, os manifestantes cobraram que o gestor cumpra as leis, especialmente a que determina a aplicação da integralidade dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) no planejamento de recuperação do ganho salarial (recomposição salarial) e pagamento das dívidas com os trabalhadores.

De acordo com o presidente do Sintep/VG, professor Juscelino Dias de Moura, a categoria só foi recebida pelo prefeito em janeiro e, desde então, cobra a aplicação dos recursos da Educação de maneira correta na valorização dos trabalhadores, corrigindo a defasagem salarial e restituindo o poder de compra dos profissionais da educação.

“Estamos reivindicando que sejam investidos os recursos constitucionais – dos 25% e do Fundeb, que no momento ultrapassam mais de R$ 73 milhões (em caixa na SMECEL) e que chegará em mais de R$ 89 milhões até dezembro/2021 – na garantia da valorização dos trabalhadores de forma que os 70% do Fundeb sejam obrigatoriamente investidos em pagamentos de salários dos profissionais da educação, ainda neste ano de 2021, cumprindo com as exigências das leis, em especial a Lei nº 14.113 de 2020”.

Na manhã de hoje, os servidores foram atendidos pelos vereadores, como o presidente da Câmara, Fabinho (DEM), que se comprometeu a buscar o diálogo com a prefeitura.

Outro lado

Por meio da assessoria, a prefeitura afirmou que o secretário da Educação, Silvio Fidélis, estava na Câmara por causa de uma homenagem ao Coral da EMEB Salvelina Ferreira de Campos e em conversa com o presidente do Sintep/VG sinalizou a possibilidade de uma reunião técnica na semana que vem e até mesmo uma reunião com o prefeito se necessário.

"Igual aos demais servidores públicos aqueles que fazem parte da Educação irão receber os 7% de aumento de RGA a partir de janeiro e a elevação de nível para todos que tem direito. No caso dos professores, que são abrangidos por lei federal está se aguardando a definição do percentual de correção que anualmente é concedido e que sempre fica acima da inflação", diz trecho da nota enviada ao Olhar Direto.