Apesar de somente o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo (DEM) ter anunciado que será candidato a deputado estadual em 2022, o governador Mauro Mendes (DEM) revelou, nesta terça-feira (28), que Alberto Machado, o ‘Beto Dois a Um’ (DEM), secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, e Silvano Amaral (MDB), secretário de Estado de Agricultura Familiar, também já comunicaram que deixarão os cargos.
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Na última semana, Beto chegou a dizer que estava “quase se animando” a ser candidato, apesar de, em diversas entrevistas, ter afirmado que queria continuar à frente da Secel trabalhando pela cultura e pelo esporte. “Fico feliz de ser lembrado como eu falo sempre, eu estou quase me animando porque tem muitos amigos falando, muita gente perguntando, volto a dizer, quando sou lembrado assim é porque o trabalho está funcionando. Mas não foi pauta. Tem caciques mais importantes ali sendo prioridade”, afirmou, após reunião do DEM.
Já Silvano, que foi eleito suplente de deputado nas últimas eleições, não tem falado muito sobre a pretensão. Em junho de 2020, ele chegou a assumir cadeira na Assembleia Legislativa, na vaga do titular Thiago Silva (MDB), que se licenciou após testar positivo para coronavírus.
Na ocasião, o secretário-adjunto de Administração Sistêmica, Sílvio César da Silva assumiu interinamente as funções à frente da Secretaria de Agricultura Familiar. Silvano Amaral, que foi deputado estadual na legislatura passada, conquistou pouco mais de 18 mil votos na eleição de 2018 e foi o 22° candidato mais votado, mas acabou não sendo eleito por causa da antiga legislação eleitoral para o sistema proporcional.
Há outros nomes sendo cotados para a disputa das eleições, como Juliano Jorge (Metamat), Nilton Borgato (Secitec), Alan Porto (Educação), Wener Santos (MT-Par) e Coronel Assis (Comando geral da PM). Assim como Beto e Silvano, no entanto, eles descartam que serão candidatos em 2022.
Os secretários estaduais que pretendem ser candidatos a deputado devem se desincompatibilizar do cargo até 31 de janeiro, conforme já falou o governador. O prazo legal, no entanto, permite que os gestores permaneçam até abril de 2022, seis meses antes do pleito.