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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Odontóloga que beneficiou a mãe e mais quatro são indiciados por esquema de “fura-fila” no início da vacinação em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Odontóloga que beneficiou a mãe e mais quatro são indiciados por esquema de “fura-fila” no início da vacinação em Cuiabá
Cinco foram indiciadas pela Polícia Civil por esquema de “fura-fila” da vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá, no início dos trabalhos de imunização. Uma das pessoas é uma odontóloga que beneficiou a própria mãe. 


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Os indiciamentos são fruto de quatro procedimentos investigatórios instaurados na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e concluídos nesta sexta-feira (07). 

Os cinco responderão por infração de medida sanitária preventiva e falsidade ideológica. Os crimes foram praticados nos primeiros meses de 2021, quando os números de internações e de mortes por Covid-19 estavam em alta e os hospitais não conseguiam atender a todos os que necessitavam de internação. 

As denúncias foram encaminhadas pela Prefeitura Municipal de Cuiabá, após a Delegacia do Consumidor requisitar que todos os casos suspeitos  de tentar burlar o esquema de vacinação, fossem informados à Polícia Civil.  

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, as investigações concluíram que cinco suspeitos burlaram as regras para a vacinação, com condutas como realizar cadastro e procurar um posto de vacinação para tomar uma dose de reforço quando tal opção ainda não era permitida pelo Poder Público, tomar a segunda dose de marca de vacina de sua preferência, até a inserção de dados falsos no sistema da Prefeitura Municipal para ser vacinado como integrante de grupo prioritário. 

Entre os indiciados, está uma profissional de odontologia que incluiu a mãe na lista de profissionais da saúde para que ela tivesse prioridade na vacinação contra o coronavírus, mesmo a mulher não sendo trabalhadora da área da saúde. 

Os cinco suspeitos foram indiciados por crime de infração de medida sanitária preventiva, que possui pena de detenção um mês a um ano e multa e, alguns responderão também, por crime de falsidade ideológica, com pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa. 

Os procedimentos concluídos serão remetidos à Justiça e a Polícia Civil deve concluir, nos próximos dias, outras investigações que envolvem pessoas que desrespeitaram as normas estabelecidas pelo Poder Público para a vacinação contra o coronavírus. 
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