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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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​LAVAGEM DE DINHEIRO

Empresários, contador e bacharel em Direito estão na lista de presos por força-tarefa

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Empresários, contador e bacharel em Direito estão na lista de presos por força-tarefa
Os presos na Operação Mandatário, deflagrada nesta terça-feira (18) pelas forças de segurança federais e estaduais, seriam empresários, um contador e um bacharel em Direito, que deu nome à operação por ser o mandatário de um dos líderes do Comando Vermelho que atuava da Penitenciária Central do Estado (PCE). Eles eram responsáveis por cuidar da parte financeira da facção criminosa e por fazer a lavagem do dinheiro oriundo do crime.

 
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A operação foi deflagrada na tarde de ontem, com finalização dos cumprimentos na manhã de hoje (18). A ação da Força Tarefa de Segurança Pública, composta pela Polícia Federal, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, sistema prisional e Polícia Rodoviária Federal, teve como alvo o “núcleo contábil” do Comando Vermelho.
 
De acordo com os delegados Antônio Flávio, da PF, e Frederico Murta, da PJC, entre os alvos presos estão empresários, um contador e um bacharel em Direito, sendo este último um dos principais. Segundo os delegados o suspeito se apresenta como advogado, mas é apenas formado em Direito e estaria atuando como estagiário. Ele era mandatário do presidiário, um dos líderes da facção, que atuava de dentro da PCE. O bacharel foi preso com uma arma de fogo.
 
Os suspeitos atuavam em um dos núcleos da facção criminosa, responsável por fazer a contabilidade e promover a lavagem do dinheiro (de parte do valor) oriundo das atividades criminosas. Conforme informado pelos delegados, eles recorriam a profissionais específicos, especialistas em lavagem de dinheiro, para fazer uma “lavagem terceirizada”.
 
Um dos alvos da operação, o profissional da área da Contabilidade, era responsável por criar empresas que eram utilizadas somente por um determinado período, cerca de seis meses. Eram abertas contas em nome destas empresas e através delas eram feitas movimentações financeiras, de altos valores. O objetivo era que as autoridades não tivessem tempo hábil de detectar a movimentação dos altos valores por estas “empresas de passagem”, dificultando as apurações.
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