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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Prefeitura pede ajustes e obras na parte superior da trincheira Jurumirim devem começar na quarta-feira

Foto: Christiano Antonucci

Prefeitura pede ajustes e obras na parte superior da trincheira Jurumirim devem começar na quarta-feira
Após entrega da parte interna, as obras da área superior da trincheira Jurumirim devem começar na quarta-feira (2), e não na segunda-feira (31), como havia anunciado o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística Marcelo de Oliveira, o Marcelo Padeiro. O motivo do adiamento foi a necessidade de alguns ajustes no cronograma e nas rotas de desvio.


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Segundo a assessoria da imprensa na Sinfra, desta vez não houve nenhum entrave com a Prefeitura de Cuiabá, mas ficou combinado de o Estado faria alguns ajustes, que seriam apresentados na terça-feira (1), quando deve ser combinado um cronograma para que as obras comecem na quarta-feira (2), no trecho entre o início da trincheira e a rotatória com a Jurumirim, na pista sentido rodoviária-Coxipó.

Na última sexta-feira (28) o Governo do Estado entregou a primeira parte da obra. Em conversa com a imprensa, ele garantiu que o trecho não será mais fechado, e tranquilizou os comerciantes da região. A previsão de entrega da parte de cima é de cerca de 90 dias.

Ainda será necessário ajustar os problemas de dilatações das pistas e das rotatórias. A obra da trincheira foi orçada em R$ 14 milhões, e até o momento, segundo Marcelo, foram gastos R$ 10,5 milhões.

A construção da trincheira Jurumirim/Trabalhadores começou em 29 de março de 2012, dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014. Com orçamento inicial de R$ 39,3 milhões, a obra foi paralisada em julho de 2014, já tendo custado R$ 50,5 milhões e com 98% dos serviços executados pelo Consórcio Sobelltar.

No fim de 2014, começaram a surgir problemas precoces, como infiltrações nas paredes da trincheira e defeitos no pavimento da parte interna. A então Secretaria de Estado de Cidades (Secid) iniciou tratativas no começo de 2015 para que o Consórcio corrigisse os problemas e finalizasse a obra.    

A negociação não obteve resultado e o Consórcio se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) proposto pelo Tribunal de Contas do Estado. O Consórcio também não apresentou um plano de ação para sanar os problemas, mesmo sendo notificado pelo Estado diversas vezes.

Logo no início da atual gestão, a Sinfra-MT tentou pela última vez um acordo com as antigas empresas, que outra vez se recusaram a assumir a responsabilidade pelas patologias.

Diante desses fatos, em junho de 2019 foram iniciados estudos para identificar as causas dos problemas e quais seriam as soluções para eles. O trabalho foi finalizado em agosto de 2020.

O projeto executivo mostrou que seria necessário retirar toda a camada asfáltica da parte interior da trincheira, assim como parte do aterro, para aplicação de uma nova solução para a drenagem. Também seria necessário limpar as cortinas e refazer todas as juntas de concretagem, com injeção de produto para sanear as infiltrações e impermeabilizar as paredes, além da substituição das juntas da parte superior da trincheira.

A licitação para a realização das obras foi lançada em outubro de 2020 e as sessões, realizadas em dezembro, apontaram o consórcio LM Cuiabá como vencedor, com um valor de R$ 14.200.437,44. O contrato foi assinado em 11 de fevereiro de 2021 e a ordem de serviço emitida em 08 de março de 2021.
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