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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Teria chamado de macaco

Polícia Civil abre inquérito para apurar suposto racismo de atleticano contra torcida do Flamengo na Arena Pantanal

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Polícia Civil abre inquérito para apurar suposto racismo de atleticano contra torcida do Flamengo na Arena Pantanal
A Delegacia Especializada do Torcedor, da Polícia Civil, irá instaurar procedimento investigatório para apurar a conduta de um torcedor do Clube Atlético Mineiro que teria feito gestos ofensivos a torcida do Clube Flamengo, durante a partida entre os dois times, realizada na Arena Pantanal, em Cuiabá, no domingo (20). Torcedores do rubro-negro ficaram furiosos com a situação. Olhar Direto chegou a gravar o depoimento de um dos seguranças, que disse ter ouvido o homem chamando os apoiadores do clube carioca de "macacos fedorentos".


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A investigação preliminar busca apurar suposta prática de racismo por parte do torcedor ou outra situação como tentativa de provocar tumulto ou incitar a violência dentro do estádio, uma vez que o suspeito aproveitou do seu acesso ao gramado para provocar a torcida adversária.

Ao ser abordado pela equipe da Polícia Militar no gramado, o torcedor do Atlético alegou que estava fazendo referência a comemoração utilizada pelo jogador, Hulk, do Atlético-MG.



A Delegacia do Torcedor espera receber denúncias e informações que possam servir para identificar o suspeito e esclarecer os fatos, assim como a manifestação de possíveis vítimas que tenham se sentido ofendidas pelas palavras e gestos proferidos pelo torcedor.

As denúncias podem ser realizadas pelo telefone (65) 3901-4809. ou no endereço Avenida Dante Martins de Oliveira, s/nº, bairro Planalto, Cuiabá.



O caso

Torcedores do Flamengo acusam um homem, que possuia livre acesso ao gramado, de racismo na decisão da Supercopa do Brasil, ocorrida na Arena Pantanal, na tarde do último domingo (20) e que terminou com o Galo campeão, após empate por 2 a 2 no tempo normal e uma intensa disputa por pênaltis (8x7). Chegou a ser cogitado que ele seria funcionário do Atlético-MG, o que foi negado pela assessoria do clube. Porém, fontes ouvidas pela reportagem disseram que ele estava junto com a diretoria dos mineiros.

Imagens de torcedores mostram o homem andando pelo campo e já sendo xingado por torcedores: "Racista, chamando os outros de macaco?". O acusado anda tranquilamente pelo gramado da Arena Pantanal, vai até a torcida do Atlético-MG e, na volta, provoca novamente os rubro-negros.



O homem é gravado com os braços arqueados e saltitando em meio ao gramado, direcionando os gestos à torcida do Flamengo. Depois disto, ele segue para a roda de jogadores do Atlético-MG, que iniciaria a disputa por pênaltis. 

A assessoria de imprensa do Atlético-MG informou ao Olhar Direto que, ao contrário do que foi apontado inicialmente, o homem não faz parte do quadro de funcionários do clube. Porém, fontes ouvidas pela reportagem apontam que ele estava junto com a diretoria do Galo no campo.

Além disto, segundo o apurado pela reportagem, o homem foi questionado pela Polícia Militar sobre o suposto caso de racismo. Porém, ele alegou que havia feito apenas o gesto de comemoração do atacante Hulk, contrariando o depoimento do segurança ouvido pelo Olhar Direto.  
 
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