Bi-campeão mundial de Jiujitsu peso médio em 2018, meio pesado 2019 e campeão brasileiro em 2020, o Subcomandante da Guarda Municipal de Várzea Grande e Mestre em Ciências Ambientais pela UFMT, Alexander Gouveia Ortiz, de 45 anos, é também um dos organizadores do Pedal da Guarda. Para ele, além do autoconhecimento, disciplina e de questões filosóficas promovidas pelas artes marciais, a prática de luta também agrega na parte do condicionamento físico e da saúde. Sobre o ciclismo, pontuou que o principal objetivo é que a prática se torne cada vez mais comum entre a população.
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Ortiz começou sua trajetória no Jiu-jitsu em 2016, quando tinha 40 anos. Um ano depois, participou dos primeiros campeonatos estaduais e já somou vitórias. Em 2018, por ter sido o primeiro colocado no estadual, se classificou para o brasileiro e conquistou a segunda colocação. Com isso, garantiu vaga para o mundial e conquistou seu primeiro título a nível global, pelo peso médio.
Em 2019, ficou em 3º lugar no brasileiro e segundo no mundial. No ano de 2020, conquistou o bicampeonato mundial pelo peso meio pesado, em Campinas. Também levantou, no mesmo ano, o título do brasileiro.
Para Alexander, a arte marcial traz educação, disciplina e hierarquia. “Comecei com 40 anos e consegui título brasileiro, bicampeão mundial. Então nunca é tarde. O esporte está ai justamente para isso. Além de você ter autoconhecimento, agregar a disciplina e filosófica, ela agrega também na parte do condicionamento físico, da saúde, que é de suma importância para quem está na área da segurança pública”, contou.
Além disso, Alexander leva as artes marciais para crianças carentes que não têm condições de treinar em academias de Várzea Grande. A guarda está promovendo a educação por meio das artes marciais em um projeto social que atende cerca de 60 crianças na base municipal, com aulas de judô e futuramente jiu-jitsu.
Campeão dos tatames e prestador de serviço à sociedade, Alexander também está à frende do Pedal da Guarda. O intuito do pedal é incentivar a prática de atividade física, interação social e educação no trânsito.
Para ele, o principal objetivo é fazer com que o pedal se torne uma prática esportiva cada vez mais comum e que incentive cada vez mais pessoas a praticarem o esporte. "Querendo ou não, o pedal promove interação social, familiar. Principalmente pós-pandemia, porque as pessoas se isolaram muito. Então no pedal é um local de descontração, distração. Além de praticar atividade física, tem essa interação social que é tão importante para nós”, finalizou.