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Botelho comemora aproximação entre Mauro e Bolsonaro, mas diz que aliança não está sacramentada nem interfere em apoio ao Senado

04 Mai 2022 - 17:17

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Airton Marques

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Botelho comemora aproximação entre Mauro e Bolsonaro, mas diz que aliança não está sacramentada nem interfere em apoio ao Senado
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e uma das principais lideranças do União Brasil no estado, deputado Eduardo Botelho, classificou como “positiva” a aproximação entre o governador Mauro Mendes e o presidente Jair Bolsonaro (PL), ambos pré-candidatos à reeleição. O parlamentar ponderou, no entanto, que a aliança entre eles ainda deve ser avalizada pela Direção Nacional do partido e que, mesmo que seja consolidada, não deve significar apoio automático a candidatura de Wellington Fagundes (PL) ao Senado.

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“Vejo isso como algo positivo, não só para o governador, mas também para o Governo. Mas não confirma aliança com Wellington. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Nem o partido e nem o governador decidiram isso ainda. Tudo é possível. E nós realmente temos que aguardar se o partido evidentemente terá candidato. Porque não temos outra posição senão acompanhar o presidente do partido. Mas isso será decidido lá na frente. O que está sinalizando é isso [aliança com Bolsonaro], mas nós não temos como apoiar outro candidato que não seja aquele definido pelo partido”, defendeu Botelho.

Critico pontual da gestão do presidente Jair Bolsonaro durante todo o Governo, Mauro Mendes iniciou movimento de aproximação do chefe do Executivo Federal em meados do final de 2021. Defende que apesar das divergências, tem mais proximidade com ele do que com seu principal opositor nas eleições deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

Na outra ponta, o presidente Jair Bolsonaro sustenta que ele e Mauro “superaram os atritos” e que devem caminhar juntos nesta campanha.

A eventual aliança entre os dois desagrada tanto uma parte dos bolsonaristas como alguns aliados do governador, que criticam a aproximação por “conveniência” das eleições.

Há, ainda, entre eles a disputa pela terceira cadeira de Mato Grosso no Senado, pleiteada por Fagundes – que é do partido de Bolsonaro – e pelo deputado federal Neri Geller (PP), que é aliado de Mauro Mendes.
As insinuações incomodaram o governador, que chegou a dizer que não nomeou ninguém como seu “porta-voz”.

Botelho, no entanto, assim como diversos aliados de Mauro Mendes reconhece que não só da parte do chefe do Executivo mato-grossense, mas principalmente da parte de Bolsonaro, a aliança se concretizada será por estratégia.

“O presidente sabe muito bem o que é que ele tá escolhendo. Ele sabe que o Governo está bem, que a aprovação está alta, que é uma das melhores administrações do País. O Bolsonaro sabe de tudo, ele tem informação sobre tudo, então eu tenho certeza que antes dele tomar essa decisão ele avaliou muito bem, porque nem afeto eles não têm, mas existe uma afinidade da administração e ele viu isso”, pontuou.
 
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