O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou que a pré-candidatura da primeira-dama Márcia Pinheiro ao Senado Federal pelo PV seja uma imposição ou “moeda de troca” para ser usada em meio às negociação para a composição das chapas antes das convenções. Segundo ele, há uma construção e o nome dela tem sido bem recebido pela federação (PT, PV e PCdoB).
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O anúncio da pré-candidatura de Márcia, feito por Emanuel, chegou a ser entendido por lideranças partidárias nos bastidores como uma forma de "pressionar" Neri Geller (PP) a aderir logo ao projeto encabeçado pelo vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) e ser o candidato a senador pelo grupo político antes que a vaga seja ocupada. O nome de Márcia surge no momento em que o governador Mauro Mendes (UNIÃO) e o senador Welligton Fagundes (PL) vêm se aproximando.
“Como é que vocês falam moeda de troca? Tenho que respeitar porque a política é assim mesmo, tudo que a gente faz já olham com segunda intenção, mas não é”, disparou o prefeito ao ser questionado sobre o assunto.
Emanuel voltou a defender a pré-candidatura da esposa como um nome que trabalharia pelo social, pelas mulheres, pelos excluídos e pela agricultura familiar, além de ser da baixada cuiabana. “Por que só o agro? O agro é maravilhoso, vamos apoiar. Mas junto com o agro temos que fomentar Mato Grosso ser o estado da agricultura familiar, o estado da oportunidade para os pequenos, e a Márcia simboliza isso. Está na hora de colocar uma mulher da região”, defendeu.
Ainda segundo o prefeito, a federação tem recebido bem a pré-candidatura, e a deputada federal Rosa Neide (PT) e o deputado estadual e presidente do PT Valdir Barranco já ligaram para a primeira-dama. “Querem fazer uma agenda com ela em cima das políticas sociais e públicas que ela lidera aqui em Cuiabá, então as coisas estão fluindo naturalmente. Stopa tem me dito que ela está sendo muito bem recebida na federação, fico muito feliz. Agora, o futuro a Deus pertence”, completou.
