Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (6) o governo de Mato Grosso informou que o Tribunal de Contas da União (TCU) foi “induzido ao erro” ao determinar que a licitação do Bus Rapid Transit (BRT) seja suspensa.
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A decisão da suspensão foi tomada também nesta sexta. Segundo o ministro Aroldo Cordaz, o governo realizou a licitação de forma “açodada” e que o governo não realizou os estudos necessários.
“O Governo do Estado recebeu a notícia da concessão da medida liminar pelo Tribunal de Contas da União suspendendo a obra do BRT e lamenta que o ministro tenha sido induzido ao erro pelo Município de Cuiabá, tendo em vista que não há recursos federais envolvidos na referida obra. O pedido de reconsideração ao TCU será apresentado na próxima semana para restabelecer a verdade dos fatos e permitir o início imediato das obras tão aguardadas pela população de Cuiabá e Várzea Grande”, diz a nota enviada pelo governo.
O TCU havia negado pedidos anteriores da prefeitura de Cuiabá, mas a prefeitura ingressou com diversos recursos. Em uma decisão tomada em outubro de 2021, o TCU determinou que fossem feitos mais estudos para entender se o BRT seria a melhor opção.