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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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EMITIU NOTA

Cuiabá detona árbitro novato que marcou penalidade inexistente a favor do São Paulo: "inaceitável"

Foto: Reprodução / Uol

Alexandre Vargas Tavares apitou São Paulo x Cuiabá, jogo válido pelo Campeonato Brasileiro

Alexandre Vargas Tavares apitou São Paulo x Cuiabá, jogo válido pelo Campeonato Brasileiro

O Cuiabá Esporte Clube emitiu nota qualificando como “inaceitável” o pênalti marcado pelo árbitro Alexandre Tavares de Jesus a favor do São Paulo FC, em partida que aconteceu neste domingo (15), no estádio Morumbi, pela 6ª rodada do Brasileirão. No lance, ocorreu um choque entre o zagueiro Marllon e o atacante do tricolor André Anderson.  


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Nas imagens de replay, é possível perceber que André “cava” a falta e se joga no chão para conseguir a penalidade. Os jogadores do Dourado se revoltaram com a marcação e, principalmente, pelo fato de que o árbitro não reavaliou a jogada e não anulou a penalidade.  

“Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão.Não bastassem todas as dificuldades impostas pelos gigantes do futebol brasileiro, que insistem na fórmula de inflar seus ganhos às custas das equipes médias, temos que conviver com a escalação de um árbitro sem condições de apitar na elite do futebol brasileiro”, diz trecho da nota.  

O clube de Mato Grosso afirmou que enviará um protesto formal junto à Confederação Brasileira de Futebo (CBF), mesmo sabendo que a ação possa resultar em alguma consequência de fato para o caso.  
 
“Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance”, acrescentou.  

Após lance polêmico de pênalti aos 20 minutos do segundo tempo, Calleri converteu a cobrança e empatou o jogo, alterando os rumos da partida que tinha, até então, o Cuiabá na frente. Marllon e André Anderson se chocaram levemente dentro da área e o árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus marcou a penalidade. A jogada causou revolta nos cuiabanos, nos atletas e na comissão pelo fato de que o atacante do São Paulo forçou a falta. Mesmo assim, não houve análise do VAR e o gol foi validado. 

O goleiro do Dourado, Walter, também se manifestou contra a marcação em entrevista pós-jogo à Rede Globo. "Claro que teve interferência, a gente estava bem, sem pressão. Não poderia marcar um pênalti daquele, a gente sabe que não foi. Inaceitável. Inaceitável. Respeito o São Paulo, mas não pode. Teve mão e tudo. Não pode um carrinho de um lado ter cartão e do outro nem falta é. A gente tem que ter cabeça no lugar, a gente está evoluindo, mas vamos para cima, não podemos parar", protestou.
 
Veja a nota completa abaixo: 

"O Cuiabá EC qualifica como inaceitável o que ocorreu hoje na arbitragem da partida contra o São Paulo FC, no Morumbi, pela Série A. 
 
Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão. 
 
Não bastassem todas as dificuldades impostas pelos gigantes do futebol brasileiro, que insistem na fórmula de inflar seus ganhos às custas das equipes médias, temos que conviver com a escalação de um árbitro sem condições de apitar na elite do futebol brasileiro. 
 
Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance. 
 
O Cuiabá informa que fará protesto formal na CBF, embora saiba que este tipo de atitude dificilmente gere alguma consequência palpável. 
 
A discussão da criação da Liga Brasileira de Clubes e o discurso de união precisam ter como fundamentos duas premissas: o fim da desigualdade financeira das receitas, hoje na proporção de oito para um, e a profissionalização da arbitragem. Fora disso, o futebol brasileiro seguirá cada vez mais distante do esporte praticado em outras partes do mundo. 
 
Cuiabá EC"
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