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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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em coma na UTI

Filha de motorista que sofreu acidente na BR-163 faz vaquinha para visitar o pai que está em estado grave

Foto: Reprodução

Beatriz (detalhe) pretende visitar o pai que está na UTI.

Beatriz (detalhe) pretende visitar o pai que está na UTI.

Residente em Brasília (DF), Beatriz Campos, filha do motorista de ônibus Edmilson Pereira, que bateu em um caminhão nesta terça-feira (17), na BR-163, em Vera, faz uma campanha virtual para arrecadar dinheiro e visitar o pai que está internado no Hospital Regional de Sinop (480 km de Cuiabá).


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Edmilson teve o braço arrancado no acidente, além de muitos ferimentos na cabeça que ficou presa às ferragens. Na colisão, o motorista também quebrou as costelas e ao ser internado, precisou passar por uma cirurgia. Na unidade os médicos constataram ainda traumatismo craniano.

Edmilson está em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e usa um dreno no pulmão por conta de sangue acumulado no órgão. Seu estado de saúde é considerado crítico. O objetivo da família é trazer Edmilson para algum hospital de Cuiabá, onde os parentes residem.

Na vaquinha, Beatriz pretende arrecadar R$ 2,5 mil, que serão usados para comprar passagens para ela se deslocar de Brasília para a capital mato-grossense. A jovem está há um ano e seis meses sem ver o pai.

“Está bem difícil e eu sou única que mora longe e estou recebendo informações da minha mãe e irmãos que já estão em Sinop. Está bem complicado a situação. Ele corre risco e saíram algumas notícias falando que ele faleceu e outras falando que ele está bem. Mas ele não está bem, o estado dele é bem crítico e complicado”, esclareceu Beatriz em entrevista ao Olhar Direto

Beatriz mantém o site da Vakinha Virtual (acesse AQUI) disponível e também a chave PIX (0615623109) para transferências diretas. (Veja foto do QR Code na galeria)

Empresa nega excesso de jornada

A empresa Expresso Itamarati, responsável pelo ônibus de viagem com 45 passageiros, afirmou que o funcionário não excedeu a jornada permitida. O acidente deixou oito mortos e cinco feridos, que estão internados em estado grave.

De acordo com o advogado da empresa, Carlos Melgar, o tacógrafo (usado em veículos para monitorar tempo de uso, distância percorrida e velocidade) do ônibus envolvido na colisão está com a Polícia Civil, que investiga o acidente. 

Melgar disse não saber desde que horas Edmilson estava trabalhando na terça, mas nega que tenha excedido a jornada de 8h permitida. 

“A empresa ainda vai me enviar a telemetria do veículo. Mas o que podemos afirmar é que ele estava há menos de 8h na direção do ônibus. A empresa nega o excesso na jornada de trabalho. Inclusive o tacógrafo já está com a Polícia e nele deve-se comprovar isso”, afirmou o advogado de defesa.

A Expresso Itamarati ressaltou que o motorista tem mais de 20 anos de experiência em viagens para Sinop. 
“É um profissional de mais de mais de 20 anos de experiência só no eixo Cuiabá x Sinop x Cuiabá. Com isso estamos pensando somente na plena recuperação dele o dos demais acidentados e todo apoio às vítimas”, diz trecho da nota. 

Em posicionamento oficial, a empresa manifestou pesar aos familiares das vítimas e garantiu apoio aos envolvidos. “Prepostos da empresa se deslocaram ao local imediatamente após o ocorrido para prestar assistência às vítimas e familiares, bem como para contribuir com as autoridades competentes para apuração das causas do acidente”. 

Mãe e filhos internados em estado grave 

A dona de um salão de beleza e os dois filhos, de 11 e cinco anos, estão entre as quatro vítimas internadas no Hospital Regional de Sinop. Ângela Fátima de Souza, de 47 anos, Raul Vitor e Maria Eduarda, voltavam para casa quando o ônibus de viagem bateu na carreta. 

Raul Vitor é quem tem o quadro mais crítico, de acordo com o cunhado de Ângela Fátima, Elizeu Zorzan. O menino precisou passar por uma cirurgia de emergência e chegou a perder uma parte do osso do crânio. Ele está em coma. 
 
A família estava no segundo andar do ônibus que foi atingido por destroços da carreta após a colisão. O veículo de carga estava carregado com soja. O motorista teve ferimentos leves, mas também foi encaminhado para uma unidade de saúde. 

Até o momento foram confirmadas oito mortes. A professora Sidinei de Oliveira Cardoso, de 48 anos, e o filho, Carlos André Fidelis Oliveira Cardoso, de 14, estão entre as vítimas. 

Também morreram no acidente: Alfredo Lopes da Silva (65), Maria Carneiro (61), Clayton Aparecido da Silva (37), Brena Nunes Ronsoni (24), Pedro Henrique Rodrigues Leal Pinto (21), Deborah Costa de Almeida (21).
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