A Prefeitura do Rio de Janeiro estuda comprar os trilhos dos vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que desde 2014 não foram instalados em Cuiabá. A proposta ainda não foi feita oficialmente, mas a expectativa é que as partes avancem na negociação em breve.
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A prefeitura carioca planeja aumentar em 3 quilômetros o VLT local. Por questões logísticas que envolvem até mesmo a guerra na Ucrânia, a avaliação é de que ficaria mais fácil comprar trilhos de segunda mão do que mandar importar da Europa.
Engenheiros e técnicos da prefeitura consultaram especialistas na capital mato-grossense para avaliar se seria uma boa opção comprar os trilhos do VLT de Cuiabá e Várzea Grande.
O governador Mauro Mendes (União Brasil) se interessou pela ideia e abriu negociação. Mendes também tenta vender os vagões para o prefeito Eduardo Paes (PSD), mas o negócio esbarra em uma série de fatores.
Um dos principais seria a proximidade do prefeito carioca com a Alston, empresa que tem fábrica de VLT em Taubaté, interior de São Paulo. A CAF Brasil, que construiu o VLT de Cuiabá, é uma empresa espanhola, sem fábrica no Brasil. O fato de ter uma fabricante no país reduziria os custos de manutenção, na avaliação de especialistas cariocas.
-(1).jpg "Além de vagões, Prefeitura do Rio de Janeiro também quer comprar trilhos do VLT de Cuiabá")
