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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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TROCA DE MODAL SUSPENSA

Negociação para venda de vagões e trilhos para Prefeitura do Rio de Janeiro partiu do Consórcio VLT

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Negociação para venda de vagões e trilhos para Prefeitura do Rio de Janeiro partiu do Consórcio VLT
As negociações para a venda dos vagões e dos trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que seria implantado na Região Metropolitana de Cuiabá para a Prefeitura do Rio de Janeiro foram iniciadas pelo Consórcio VLT. Informações obtidas pelo Olhar Direto dão conta que a visita da comitiva carioca ao Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), onde estão guardados os equipamentos, foi intermediada pelo grupo de empresas. Procurado, o Consórcio não quis rebater a reportagem.


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Desde a semana passada, a suposta tratativa para a venda dos vagões e dos trilhos ganhou as manchetes dos principais jornais mato-grossenses. Segundo constava até então, a negociação teria partido do Governo do Estado.

Questionado sobre o assunto, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) reiterou que o Estado já havia acionado a Justiça para que o próprio Consórcio VLT venda os vagões e classificou a informação de que o governo estaria à frente das negociações como “fofoca” e “plantação”.

Conforme divulgado pelo Olhar Direto, o secretário de Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro, Sérgio Luiz de Souza Arraes, confirmou que as tratativas para a compra dos equipamentos estavam em andamento e que a prefeitura teria ficado “impressionada” com a qualidade da manutenção dos vagões.

Procurado pela reportagem nesta quarta-feira (25), o Consórcio VLT sustentou via assessoria de imprensa que não irá rebater as declarações do governador, mas que vem realizando por conta própria a manutenção dos trilhos e dos vagões ao custo anual de R$ 4 milhões.

O Consórcio encaminhou, ainda, uma nota afirmando que segue em busca de “uma conciliação em prol da retomada das obras de implantação do modal VLT em Mato Grosso”.

A obra do VLT está parada há mais de sete anos. O projeto que já consumiu cerca de R$ 1 bilhão passou por três governos desde 2012. O valor total da obra inicialmente era de R$ 1,4 bilhão, mas mais da metade desse valor já foi gasto e cerca de 50% da obra foi executada.

No final do ano passado, o Governo quitou integralmente a dívida que o Estado tinha com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 572 milhões, referente ao empréstimo feito em 2012 para custear as obras do VLT.

A medida, segundo o Estado, visava destravar a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), mudança pretendida pelo atual governador, mas que se encontra suspensa por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), atendendo a pedido da Prefeitura de Cuiabá. 

Conforme o Paiaguás, o Estado foi notificado da decisão do TCU na terça-feira (24) e seguirá a determinação de não dar andamento a instalação do BRT.
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