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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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NO PARQUE CUIABÁ

Preso por esfaquear jovem até a morte e deixar corpo em posição de cruz afirmou se "sentir bem quando matava"

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Corpo de Roger (detalhe) foi encontrado em posição de crucifixo em casa de Cuiabá

Corpo de Roger (detalhe) foi encontrado em posição de crucifixo em casa de Cuiabá

Quando esfaqueou Roger André Soares da Silva, de 29 anos, mais de 30 vezes em uma casa no bairro Parque Cuiabá, em Cuiabá, o suspeito já era investigado por outros dois crimes semelhantes na Paraíba e em Pernambuco. Ao confessar um dos crimes a uma parente, o assassino afirmou que "se sentir bem quando matava". 


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De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito matou uma vítima na cidade de Itaporanga (PB), também com um intrumento cortante. Assim como a cena encontrada na casa no bairro Parque Cuiabá, onde esfaqueou Roger até a morte, a quantidade de sangue encontrada era considerável e estava espalhada pelo local. 

Para o delegado Olímpio da Cunha, responsável pelo inquérito, as três cruzes desenhadas pelo suspeito após matar Roger podem indicar que o jovem era sua terceira vítima. O criminoso usou o sangue de Roger para desenhar as cruzes.

O suspeito também era considerado como foragido em Pernambuco, onde cometeu outro homicídio e teve a prisão cautelar decretada. Para Olímpio, o suspeito é de extrema periculosidade. 

“A equipe da Delegacia de Homicídios se empenhou nas buscas pelo paradeiro do investigado, que se mostra de extrema periculosidade. Com a localização dele em São Paulo, damos uma resposta ao anseio da família, em ver o crime esclarecido e o autor preso”. 

A DHPP também constatou outros boletins de ocorrência em que o suspeito figura como autor de ameaça com arma branca e de uma tentativa de homicídio, em Cuiabá.

Suspeito pediu ajuda para ex-namorada

O delegado explicou que, após cometer o crime, o suspeito pediu ajuda para uma ex-namorada, uma mulher trans que mora na Paraíba. Ele chegou a pedir dinheiro, mas ela negou. 

Foi ela quem avisou a neta do proprietário da casa no bairro Parque Cuiabá, na Capital, de que algo havia acontecido no imóvel. 

No local, a testemunha encontrou o corpo de Roger e acionou a polícia. A investigação apontou que o suspeito havia trabalhado para o dono do imóvel, em 2016. 

Ele desapareceu por um período antes de pedir ajuda para trabalhar e um local para morar. O homem afirmou ter tido problemas com a Paraíba, mas que já teria cumprido parte da pena. 

Suspeito e vítima tiveram relações sexuais 

A Polícia Civil firmou que, antes do crime, o suspeito estava bebendo em um bar no bairro Parque Cuiabá, onde teve contato com Roger. Após terem relações sexuais, os dois se desenteram. 

No entanto, mesmo com a discussão, o suspeito chamou o jovem para ir à casa onde ele morava. Para conseguir morar no imóvel, ele usava um nome falso. 

O investigado também usava CNH falsa no momento da prisão e se identificava como Paulo Soares de Melo. Ele foi preso em uma pousada em Urupês, no interior de São Paulo. 
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