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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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CHAMOU DE CABELO DURO

Alunos da Universidade Federal de Rondonópolis acusam professor de racismo e assédio moral

Foto: Reprodução

Em nota de repúdio, os universitários afirmam que o último episódio aconteceu em 12 de maio

Em nota de repúdio, os universitários afirmam que o último episódio aconteceu em 12 de maio

Universitários do curso de História da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), acusaram um dos professores do departamento de racismo, machismo e assédio moral durante as aulas. De acordo com os estudantes, Adilson Francisco José, teria se referido a um dos alunos como “cabelo duro”.



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Em posicionamento oficial, a UFR informou que, apesar de não haver denúncia ou nofificação formalizada sobre a conduta do professor, a instituição vai analisar a denúncia dos estudantes. 

"Enquanto instituição defensora da constitucionalidade, alinhada aos valores democráticos e defensora dos direitos fundamentais do ser humano, a Universidade Federal de Rondonópolis rechaça qualquer ato ou insinuação que viole a integridade das pessoas. Neste sentido, reafirmamos nosso compromisso social na defesa e no respeito a todos os cidadãos", diz do texto.


Em nota de repúdio, os universitários afirmam que o último episódio aconteceu em 12 de maio, durante uma das aulas de História Antiga. Ele fez referências “à inferioridade racial que separava o povo grego dos povos do oriente”. 

 

“Ele apontou e fez menção em encostar no cabelo estilo ‘black power’ de um estudante negro. Infelizmente, esse caso não foi isolado. Há diversos relatos anteriores, inclusive com o mesmo estudante”, diz trecho da carta. 

 

Já em outra situação, o professor teria se referido a um dos universitários que estavam na aula como “cabelo duro”. Para os estudantes, a situação é inadmissível. 

 

A nota de repúdio ainda cita comportamentos machistas do professor, que teria dito que “a noite tinha sido muito boa” para uma das alunas que chegou de cabelo solto na aula. 


Além disso, Adilson teria afirmado a uma das mulheres gordas da instituição que “com aquele tamanho e blusa neon ela não passava despercebida”. 

 

Em outro caso, ele obrigou que uma das alunas deixasse o filho de dois anos do lado de fora da sala.  Após se irritar com o barulho do celular onde a criança assistia desenho, o professor teria fechado a porta. 

 

“Quando a criança com menos de dois anos de idade assistia a um desenho no celular, o professor reclamou, saiu da sala, pegou o celular da criança e abaixou o som, fechando a porta com a criança para fora”. 

 
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