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Aproximação de Neri

Lúdio cita oportunismo de ala do agronegócio e diz que defende outro caminho para o PT

01 Jul 2022 - 16:10

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Lúdio cita oportunismo de ala do agronegócio e diz que defende outro caminho para o PT
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) não viu com bons olhos a aproximação do pré-candidato ao Senado, deputado federal Neri Geller, à federação PT, PV e PCdoB. Segundo o parlamentar, essa ‘ala do agronegócio’ já tentou esta estratégia no início do ano, e agora voltou somente porque o governador Mauro Mendes (UNIÃO) fechou as portas e o presidente Jair Bolsonaro (PL) está ‘em queda’.


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“Para mim não tem sentido nós retomarmos esse debate que já aconteceu lá no início do ano”, disparou Lúdio. “Esse vai e vem dos representantes políticos dos gigantes do agronegócio. Lá em janeiro, fevereiro, quando o Lula estava subindo e Bolsonaro em queda, eles se aproximam, e quando as portas do campo do Mauro Mendes estavam fechadas para eles, eles vêm se aproximar do PT. Depois o Bolsonaro sinaliza que faria uma recuperação, o Mauro Mendes sinaliza, eles voltam lá, e agora Mauro Mendes fecha a porta de novo, Bolsonaro em queda, aí voltam para tentar dialogar com o PT?”, questionou.

Para o petista, essa movimentação não faz sentido nem para os representantes do agronegócio, porque a base deles é bolsonarista. Além disso, Lúdio afirmou que defende outro caminho para o PT. “Defendo que nós tenhamos uma candidatura ao Senado sintonizada, por exemplo, com o preço dos alimentos hoje. O agronegócio já está representado em excesso no Senado da República de Mato Grosso”.

Por enquanto, a federação PT, PV e PCdoB tem os nomes da primeira-dama Márcia Pinheiro pelo PV, a professora Enelinda pelo PT e Aluisio Arruda pelo PCdoB, e ainda não chegou a um consenso. A aproximação de Neri aconteceu nos últimos dias, e o pré-candidato chegou a confirmar que recebeu uma visita da presidenta do PT, Gleisi Hoffman.

Na opinião de Cabral, este aparente ‘desmonte’ da base do governador Mauro nem está acontecendo. “Isso já aconteceu nos primeiros meses desse ano. Uma sinalização de diálogo com a esquerda para abrir as portas da negociação de composição do outro lado. Então assim, não sei se está acontecendo algum diálogo oficial mesmo, porque não tenho participado do diálogo com a federação, porque não sou representante na federação, mas tenho restrições programáticas, e segundo que não consigo enxergar essa turma do nosso lado”, finalizou.
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