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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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SEM AMPARO LEGAL

Republicanos decide manter candidatura de Paccola a deputado: quem vai julgar é a Justiça e o eleitor

Foto: Reprodução

Republicanos decide manter candidatura de Paccola a deputado: quem vai julgar é a Justiça e o eleitor
O presidente do Republicanos de Mato Grosso, ex-deputado Adilton Sachetti, afirmou que o partido irá manter a candidatura a deputado estadual do vereador tenente-coronel Paccola, indiciado pelo homicídio qualificado do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. Na próxima semana, a Câmara de Vereadores de Cuiabá vai dar início as discussões que podem levar à cassação do parlamentar.


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Ao Olhar Direto, Sachetti afirmou que o partido não tem amparo legal para barrar a candidatura de Paccola e completou que “quem vai julga-lo será a Justiça e o eleitor”.

Questionado sobre eventuais problemas que uma candidatura nesses termos possa trazer para a chapa do Republicanos, Sachetti afirmou que do ponto de vista jurídico não há entraves e que mesmo que isso ocorra futuramente, Paccola ainda teria direito de recorrer.

“Não podemos transformar isso numa questão política, porque não é! O caso dele será analisado pela criminal e nós, enquanto partido, não temos nenhum direito de barrar a candidatura dele. Ele só não será candidato se não quiser”, assegurou.

Na manhã desta segunda-feira (25), o inquérito realizado pela DHPP foi repassado para o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara, vereador Chico 2000 (PL), que terá até o dia 31 de julho para elaborar e votar o parecer que será debatido em Plenário na primeira sessão ordinária da Casa após o recesso parlamentar, no dia 2 de agosto.

O pedido de afastamento de Paccola foi apresentado pela vereadora Edna Sampaio (PT) e deveria ter sido votado em Plenário na sessão de 14 de julho. No entanto, o vereador Sargento Vidal (MDB) apresentou requerimento para que a questão fosse analisada pela CCJR, antes da decisão de todos os parlamentares.

Além do parecer sobre afastamento ou não, a CCJR também deve apresentar na próxima sessão uma orientação sobre quais são os trâmites que devem ser seguidos pela Comissão de Ética, presidida por Lilo Pinheiro (PDT), no procedimento disciplinar aberto contra Paccola.
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