Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Política MT

discussão nos bastidores

Resistência de Wellington "trava" proposta de palanque aberto; senador oferece suplência para Republicanos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Resistência de Wellington
O senador Wellington Fagundes (PL) segue atuando para dissuadir o grupo governista da ideia de palanque aberto para candidaturas ao Senado na chapa do governador Mauro Mendes (UNIÃO). Na semana passada, o congressista tentou apoio do Republicanos para garantir que União e PL estejam coligados, com Mauro na chapa ao governo e o próprio Fagundes ao Senado.

 
Leia também:
Jayme reforça tendência de palanque aberto e revela questionamentos sobre presença de Neri por apoio a Lula
 
O vice-governador Otaviano Pivetta, principal liderança do Republicanos, não aderiu ao projeto de Fagundes e a negociação não avançou. Agora, Wellington tentar acertar os ponteiros da aliança junto à cúpula nacional de seu partido. A maior parte do grupo que dá sustentação à candidatura de reeleição de Mauro Mendes já admite e concorda com a tese de palanque aberto. A resistência de Wellington, no entanto, é um dos fatores que ainda impedem a confirmação da estratégia eleitoral.
  
A ideia de palanque aberto foi apresentada por Mauro Mendes no início do mês, após reunião com Neri Geller (PP), que condicionou a manutenção de partidos como o PP, PSD, MDB e PSB (legenda de Geraldo Alckmin, vice de Lula, com quem Neri celebrou um acordo nacional para garantir em MT um palanque para o ex-presidente) na base governista em troca de o governador não coligar oficialmente com o PL. O que Wellington tentou fazer, segundo a reportagem apurou, foi repetir a estratégia, usando o Republicanos.
  
Na ocasião em que Mendes falou abertamente pela primeira vez sobre “abrir o palanque”, Wellington Fagundes chegou a desmentir a proposta e disse que Mauro estaria firme no objetivo de se coligar ao PL para ter o apoio do presidente Jair Bolsonaro em sua reeleição. Mendes chegou a dizer naquela semana que era o responsável pelo próprio palanque e ninguém poderia lhe dizer o que fazer.
 
Paralelo a isto, Neri Geller conseguiu fechar composição com a chapa Lula-Alckmin, sacramentando aliança com a federação formada por PT-PV-PCdoB em Mato Grosso. Na mesma seara, o senador Carlos Fávaro (PSD) foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) para ser o candidato da “esquerda” no Estado, mas quando se pensava que a situação estava resolvida o social democrata veio a público dizer que não iria enfrentar Mauro Mendes nas urnas.
 
Conforme apurou a reportagem, o compromisso entre Mendes e Fávaro teve a participação de Neri Geller e o arranjo pelo palanque aberto na candidatura ao Senado.
 
Na última sexta-feira (22) pela manhã, Wellington chegou ao Palácio Paiaguás acompanhado do presidente do Republicanos, Adilton Sachetti, para se reunir a princípio com Otaviano Pivetta. O objetivo da conversa era cravar um nome indicado pelo vice em uma de suas suplências e com isso barganhar a coligação oficial entre o PL e o União Brasil.
 
Ocorre que Pivetta não só não gostou de ser utilizado como moeda de troca, como ameaçou recuar de sua participação na disputa caso a sua presença na chapa de Mendes fosse vinculada às negociações em torno da senatoria. Apesar do descontentamento, Pivetta aceitou participar de uma nova reunião, desta vez na presença de Mauro Mendes.
 
Enquanto a reunião com o vice acontecia, Mendes conversava com Max Russi e Zé do Pátio, ambos do PSB, sobre o espaço do partido no arco de aliança de Mendes. A legenda também pleiteia a presença de Natasha Slhessarenko no palanque governista e, portanto, defende a proposta de palanque aberto tal qual Neri.
 
No início da tarde de sexta-feira, então, Wellington voltou para o Paiaguás e ficou por lá até o final do dia. Ao sair do prédio, afirmou que a questão do Senado seguia em aberto, mas que neste momento aceitaria que Mendes tivesse outros candidatos ao Senado em seu palanque, desde que a coligação com o PL fosse formalizada.
 
Já nesta segunda-feira (25), Mauro Mendes disse em entrevista que a proposta de palanque aberto segue em discussão. Além disso, o deputado federal e cacique do MDB, Carlos Bezerra, afirmou que a conjuntura se tornou uma condição “unânime” dos partidos aliados.
 
A expectativa é de que até sexta-feira (29) Mauro Mendes tenha resolvido esse quebra-cabeça. A dificuldade maior, segundo fontes próximas do grupo, é com relação aos partidos que irão compor a coligação oficialmente, o que implica em tempo de propaganda eleitoral e principalmente recursos de fundo partidário.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet