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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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UNANIMIDADE NO GRUPO

Emanuel diz que convite para Márcia ser candidata ao governo é oportunidade para Neri "descer do muro"

Foto: Luiz Alves

Emanuel diz que convite para Márcia ser candidata ao governo é oportunidade para Neri
Logo após surpreender com o anúncio de que a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) foi convidada a disputar o Governo de Mato Grosso pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garantiu que o deputado federal Neri Geller (PP), continua sendo unanimidade dentro do grupo de esquerda para disputar o Senado. De acordo com o emedebista, a decisão de seguirem juntos ou não é do próprio pré-candidato.


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Márcia foi convidada, segundo Emanuel, por decisão da direção nacional da federação, logo após o senador Carlos Fávaro (PSD) – aliado de Neri – rejeitar o convite para enfrentar Mauro Mendes (União) na disputar ao Palácio Paiaguás.

O recuo, aliado com o fato de Fávaro continuar defendendo a possibilidade de Neri estar no palanque aberto de Mauro, irritaram Emanuel e os membros da federação, que não aceitam aliança com um candidato que apoia o atual governador.

Emanuel afirma que o anúncio do convite a Márcia é a oportunidade para que Neri desça do muro e decida de que lado estará nas eleições.

“Se ele queria realmente estar do lado da federação, ele vai avaliar. Se Márcia vier a ser candidata, Neri é unanimidade para a Federação. Daí, é só se ele não quiser, é uma opção dele. Tanto ele quanto Fávaro saíram declarando fidelidade eterna à Federação e a gente está junto. Vamos ver agora se está mesmo. É uma oportunidade boa e a gente respeita a posição deles, independente da decisão que será tomada”, afirmou ao Olhar Direto.

O prefeito revelou que Neri ficou magoado por não ter sido avisado sobre a possibilidade de Márcia ser candidata ao governo. Explica que o convite foi feito a ele, antes mesmo da primeira-dama, durante reunião em seu gabinete, na tarde desta terça-feira (26). Emanuel aproveitou sua tradicional live para comunicar sobre tal articulação.

A questão é que a aproximação de Neri com a federação foi condicionada a inclusão de Márcia como primeira-suplente na chapa do pré-candidato. A primeira-dama chegou a participar de reunião em Brasília, quando Neri e Fávaro se reuniram com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

Caso Márcia aceite o convite e sua candidatura seja chancelada, Neri terá que buscar uma nova suplente que ajude sua campanha na Baixada Cuiabana, região que o parlamentar tem pouca força política, já que sua base eleitoral é Lucas do Rio Verde, no Nortão de Mato Grosso.

O prefeito ainda avalia que o grupo que se aproximou da federação não aceita a possibilidade de Neri estar no palanque de Mauro. É que apesar de ter fechado com a chapa Lula-Alckmin, o deputado mantém viva a possibilidade de apoiar a reeleição do governador, que poderá ter eu seu palanque três candidatos ao Senado; além de Neri, o senador Wellington Fagundes (PL) e a empresária Natasha Slhessarenko (PSB).

A rejeição vai além do fato de apoiar um candidato que dividirá palanque com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os líderes da esquerda veem como esdrúxula a possibilidade de apoiar alguém que também apoia Mauro.

“A federação e as forças que se uniram a ela ganharam corpo exatamente por serem oposição a gestão atual. Então, não tem sentido. O palanque foi rechaçado pelas lideranças da federação”, completou.
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