Em carta aberta publicada em suas redes sociais, a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia (PCdoB), confirmou sua desistência da disputa pelo Governo estadual. Disse que declinou do projeto por razões que fogem de sua vontade.
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“Infelizmente, por razões que fogem a minha vontade, declinei da minha pré-canditatura ao governo, com a esperança de que Mato Grosso consiga ter um Projeto vitorioso com um desenvolvimento pautado na valorização da vida, valorização do trabalho, melhor distribuição de renda, diminuição das desigualdades sociais e regionais, respeito à diversidade, com combate às opressões e discriminações, defesa do meio ambiente e, sobretudo, justiça social”, declarou.
O nome da professora voltou a ser cotado pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) com a recusa do senador Carlos Fávaro (PSD), que foi convidado a disputar o Palácio Paiaguás após ser anunciado como coordenador da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesta terça-feira (26), no entanto, Maria Lúcia foi descartada, após reunião das lideranças da federação com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), no Palácio Alencastro. Na ocasião, a ex-reitora anunciou sua desistência e foi feito convite para que a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) seja a postulante.
Ainda na carta, a comunista afirmou que irá continuar luta por um país “democrático, justo e soberano”.
Márcia ainda não confirmou se topa o convite. O prefeito afirmou que ela avaliaria com a família, mas que não há uma nova alternativa caso a primeira-dama recuse entrar na disputa com o governador Mauro Mendes (União).
Uma reunião da federação com o deputado federal Neri Geller (PP) deve ocorrer na tarde desta quarta-feira (27). O encontro servirá para comunicar oficialmente o convite feito à Márcia e debater a chapa do progressista ao Senado. É que até então, Márcia ocupava a 1ª suplência, em acordo feito entre Neri e Emanuel.