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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Além de ex-secretário

Delegada pede que PJC investigue Selma por falso testemunho, improbidade administrativa e falsidade ideológica

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Delegada pede que PJC investigue Selma por falso testemunho, improbidade administrativa e falsidade ideológica
A delegada Ana Cristina Feldner enviou, na última segunda-feira (25), pedido de investigação contra a ex-juíza Selma Arruda por falso testemunho, improbidade administrativa e falsidade ideológica. Além disso, também pediu investigação do delegado Gustavo Garcia e do ex-secretário de Estado Fausto Freitas.


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De acordo com o documento, em análise dos autos do inquérito policial que apura crimes cometidos pelo investigado Roger Jarbas, foi verificada a autoria de crimes cometidos por terceiros que têm apuração de suma importância, mas que os atuais investigadores não possuem atribuições para concluir porque os crimes não estariam ligados aos grampos telefônicos clandestinos, a chamada “Grampolândia Pantaneira”.

Desta forma, a delegada encaminha pedido de investigação do delegado Gustavo Garcia e do ex-secretário Fausto Freitas à Corregedoria da Polícia Civil, da ex-juíza Selma Arruda à Diretoria da Polícia Civil, e também encaminha o documento ao Ministério Público.

De acordo com Feldner, os autos apontam que Selma deve ser investigada por falsidade ideológica em concurso de pessoas, além do crime do falso testemunho, bem como atos de improbidade administrativa por ter sido realizado de forma contrária aos princípios básicos da Administração Pública.

Um despacho desta denúncia fora encaminhado para a Corregedoria do Tribunal de Justiça por meio de ofício. No entanto, o Desembargador José Zuquim Nogueira, corregedor-geral da Justiça, verificou que os fatos noticiados imputam suposta prática de infração criminal, mas “determinou o arquivamento em razão da mesma estar aposentada apontando que a competência para eventual processamento e julgamento de ilícito penal é do primeiro grau de jurisdição”.

Já em relação ao ex-secretário Fausto Silva, a denúncia é de crime de usurpação de função pública, que teria praticado juntamente a Roger Jarbas ao investigar a vida de um promotor de justiça (Mauro Zaque), bem como obstrução de justiça ao influenciar delegados de polícia para não assumirem essa investigação (sobre a grampolândia).

Além disso, o documento também cita a necessária investigação sobre uma possível “espiã”, chamada Dirlene, que começou a trabalhar na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em uma sala em frente a onde aconteciam as investigações da ‘Grampolândia’. Segundo a delegada, Dirlene não havia sido transferida de forma oficial, nem tinha função específica dentro da Gerência.
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