O Diretório Nacional do Partido Progressistas (PP) colocou mais lenha na fogueira das alianças e amarrações na política estadual, em Mato Grosso. Nessa terça-feira (2), o Progressistas informou que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. Isso é um balde de água fria nas articulações do deputado federal Neri Geller (PP), que estava costurando lançar candidatura ao Senado junto à Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PCdoB), que sustenta a aliança entre Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).

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O PP está na coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a manifestação ocorreu dias depois de o partido ter entrado na Justiça Eleitoral no Piauí, estado de seu presidente licenciado, ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), numa tentativa de proibir a circulação de imagens que mostrem Bolsonaro com candidatos apoiados pelo partido na disputa ao governo local.

Em nota, o partido disse que “o Diretório Nacional do Progressistas a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro".

PP e PT vinham articulando participar da mesma coligação em pelo menos outros três estados: Espírito Santo, Pará e Mato Grosso. Em MT, aproximou-se do ex-presidente Lula após o apoio petista à candidatura de Neri Geller ao Senado. A aliança entre Neri e Lula é considerada estratégica pela campanha petista, porque reaproxima Lula de setores do agronegócio.