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Sábado, 20 de abril de 2024

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Dinheiro parado

TCE aponta que prefeituras não realizaram cirurgias após receber R$ 18 milhões do Estado

Foto: Assessoria / TCE MT

TCE aponta que prefeituras não realizaram cirurgias após receber R$ 18 milhões do Estado
Depois de o Comitê Temático de Saúde do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) questionar os 141 municípios de Mato Grosso para traçar um panorama da rede estadual de saúde, descobriu que, apesar de algumas prefeituras terem recebido R$ 18 milhões do Governo do Estado para a realização do programa ‘MT Mais Cirurgias’, este recurso não foi aplicado e o montante está parado.


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O formulário enviado aos gestores incluía questionamentos relacionados, por exemplo, à quantidade de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Unidades de Saúde (UBS), Centros de Especialidade Médica (CEM) e hospitais de grande porte. Durante reunião no último dia 28 de julho, o Comitê apontou a ineficiência dos municípios na execução do programa estadual Mais MT Cirurgias. O diagnóstico mostrou que, embora o Governo do Estado tenha feito repasses de cerca de R$18 milhões, as cirurgias e as prestações de contas não foram devidamente realizadas.

O conselheiro Guilherme Antonio Maluf, supervisor do Comitê, explicou que agora os representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do estado (Cosems-MT) serão ouvidos para que, na sequência, o TCE-MT emita uma série de recomendações aos municípios e ao estado. "A proposta do programa é perfeita, só que sua execução não está sendo eficiente. Temos muita gente nas filas de espera".

Esta foi a segunda reunião do grupo, que tem trabalhado para levantar os pontos mais críticos da saúde em Mato Grosso e propor soluções. "O trabalho segue uma visão diferente, que vai além da aplicação de multas e sanções. Nosso principal objetivo é que o sistema funcione lá na ponta, para o cidadão. Por isso, neste caso, vamos fazer as recomendações para que o programa se adeque", disse.

Na ocasião também foi planejada a próxima ação, referente ao levantamento de dados sobre vacinação. "Essa questão passa por dificuldades, seja pelo recebimento dos imunizantes, na aplicação ou pela priorização de outras vacinações como a de Covid-19. Então as vacinas básicas estão em atraso. O levantamento vai nos auxiliar a pensar em como restabelecer os números que caíram nos últimos anos”.
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