O deputado estadual Max Russi, que preside o PSB de Mato Grosso, disse em um grupo de WhatsApp no último fim de semana que lamenta a decisão de Natasha Slhessarenko (PSB) de não disputar mais as eleições deste ano. Ele garantiu que deu apoio irrestrito para que a médica viabilizasse sua candidatura ao Senado, mas não quis revelar o motivo do recuo. Russi confirmou, ainda, pressão de outras siglas sobre o comando do partido no Estado.

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“Quem mais apoiou ela do meio político fui eu, do início ao fim, levando em todas as minhas bases e defendendo o nome dela. Perdemos uma boa candidata e uma boa opção para o Senado, mas tudo tem sua hora.  (...) Os motivos dela ter desistido só ela pra falar”, escreveu o deputado.

Natasha irá conceder uma coletiva de imprensa para anunciar sua desistência na tarde desta segunda-feira (08). Na última sexta-feira (05), logo após o fim das convenções partidárias, Max Russi anunciou que ela havia recuado de seu projeto ao Senado, cuja candidatura já havia sido homologada uma semana antes.

Ainda na conversa, Russi acrescentou que, diferente de rumores, a cúpula nacional do PSB jamais tentou interferir no comando da sigla em Mato Grosso. No entanto, revelou que outros partidos seguem articulando para inviabilizar as decisões tomadas por ele.

Segundo o deputado, apesar de estar coligado nacionalmente com o PT, tendo Geraldo Alckmin na vice de Lula (PT), o PSB deverá apoiar o grupo aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado, no projeto encabeçado pelo governador Mauro Mendes (UNIÃO).

“Avisa o povo que ta mexendo novamente lá em cima que novamente vai perder tempo. Quem manda no PSB é o PSB, não outros partidos que tentam, não organizam nem o partido deles aqui e querem interferir nos outros”, disparou.