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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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FUROU A BOLHA

VEJA classifica aliança entre Neri e Lula como a “mais bem-sucedida” no esforço de atingir base bolsonarista do agro

Foto: Ricardo Stuckert

VEJA classifica aliança entre Neri e Lula como a “mais bem-sucedida” no esforço de atingir base bolsonarista do agro
O deputado federal Neri Geller (PP), que concorrerá a uma vaga no Senado com o apoio do ex-presidente Lula (PT), disse em entrevista a VEJA neste final de semana o que o levou a fechar a aliança com o petista. A reportagem classifica a manobra como a “mais bem-sucedida” no esforço de atingir base bolsonarista do agronegócio no Centro-Oeste, região dominada por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).


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A matéria relembra a relação de Neri com o PT, quando foi ministro de Dilma Roussef entre 2014 e 2015, e que atualmente ele pertence ao partido do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é ministro da Casa Civil de Bolsonaro e um dos líderes do Centrão. A reportagem cita ainda o fato de Geller ser vice-presidente da poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária na Câmara.

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O que fez um dos líderes do agronegócio fechar com Lula no Mato Grosso
 
Nas últimas semanas, a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se esforçou para costurar alianças com lideranças políticas e empresariais ligadas ao agronegócio no Centro-Oeste, região dominada pelo discurso bolsonarista. A mais bem-sucedida delas foi a coligação que o partido conseguiu viabilizar com o deputado federal Neri Geller (PP), que concorrerá a uma vaga no Senado pelo Mato Grosso.

Geller é produtor rural e vice-presidente da poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária na Câmara. Ele foi relator de leis no Congresso que flexibilizam o licenciamento ambiental. Sua relação mais próxima com o PT foi como ministro da Agricultura entre 2014 e 2015, quando estava no MDB, durante o governo de Dilma Rousseff. Agora pertence ao partido do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL) e um dos líderes do Centrão.

Agora, segundo o próprio Geller, a abertura dos petistas para ouvir as demandas do agronegócio somada ao papel de Geraldo Alckmin (PSB) como vice de Lula, foram fundamentais para costurar a aliança. “Nós sentamos com a equipe do plano de governo e estamos motivados. Eles se mostram dispostos a aumentar a produção com sustentabilidade. E a entrada do Alckmin nos aproxima muito”, afirmou o candidato ao Senado.

E também criticou Bolsonaro. “O atual governo briga por questões ideológicas com a China, que é o nosso maior parceiro comercial, enquanto o Lula já se mostrou um grande líder para unir o mercado”, afirmou. Além disso, pessoas próximas ao deputado contam que o sentimento de que Lula fará um governo pacífico e conciliador também caiu muito bem para o político ligado ao agronegócio.

Uma justificativa que não pode ser deixada de lado também é o fato de o cenário eleitoral mato-grossense favorecer a aliança. O principal adversário de Neri Geller é o senador Wellington Fagundes (PL), que é apoiado por Bolsonaro. “Então por que eu preciso ficar neutro?”, justificou o deputado.
 
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