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Natasha diz que recuou após Alckmin pedir que ela fosse suplente de Neri e decide não ser candidata a nada em 2022

08 Ago 2022 - 14:45

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Érika Oliveira / Olhar Direto

Natasha diz que recuou após Alckmin pedir que ela fosse suplente de Neri e decide não ser candidata a nada em 2022
A médica pediatra Natasha Slhessarenko (PSB) afirmou, em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (8), que recuou da candidatura ao Senado Federal na última sexta-feira (5) após o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) pedir que ela aceitasse ser primeira suplente na chapa de Neri Geller (PP). Por compromisso com a candidatura de Mauro Mendes (UNIÃO) e por não querer “o poder pelo poder”, ela preferiu recuar. Natasha afirmou que não será candidata a nada nessas eleições, e irá ajudar nas candidaturas das mulheres do PSB.


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“Na última sexta-feira, às vésperas de fechar todas as atas, recebi um apelo do vice-presidente para que aceitasse a suplência de Neri Geller, porque assim estaria ajudando a o projeto nacional”, contou Natasha. “Com frustração e tristeza no coração decidiu recuar do projeto. Não poderia me aliar à oposição tendo o PSB na base do governo estadual (...) mas não estou me afastando da política, muito menos da militância partidária”.

A médica pediatra deu a declaração durante uma fala na sede do PSB. Emocionada, ela afirmou que sempre teve apoio do presidente estadual do PSB, Max Russi, e do presidente nacional, Carlos Siqueira, mesmo quando o governador Mauro Mendes (UNIÃO) recuou da possibilidade do ‘palanque aberto’ e a chapa acabou somente com 21 segundos de programa eleitoral de televisão.

“Diante desses fatos, nossa candidatura ficou com apenas 21 segundos de programa eleitoral, estrutura de campanha muito limitada, ainda assim estávamos dispostos a manter nossa candidatura independente, pedindo votos para o Senado e para a chapa Lula-Alckmin”, contou a senadora.

Segundo Natasha, o PT impôs a candidatura ao Senado de Neri Geller, o que, para ela, era uma aliança inesperada. “Afinal de contas Neri e o PP fazem parte da base bolsonarista e o Neri vinha defendendo a reeleição do Bolsonaro até 15 dias antes das convenções”, afirmou, citando também que o PP é um dos principais partidos do ‘centrão’ e dos que fazem uso do chamado ‘orçamento secreto’.

“Houve uma enorme pressão para compor com Neri, ofereceram a vice-governadoria, a primeira suplência, muita gente defendeu esse caminho. Entretanto, não aceitei essas ofertas porque não estou em busca do poder pelo poder, a qualquer preço, me mantive coerente com meu propósito inicial (...). Defendo a política com ética, decência, honestidade, princípios, retidão e lealdade, assim que quero fazer minha caminhada”, completou.
 
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